sexta-feira, 15 de maio de 2015


Seis motivos para tomar a vacina contra a gripe

Especialista do Alta Excelência Diagnóstica alerta para a importância de se prevenir contra a gripe, doença que pode ser transmitida durante todo o ano
Embora a gripe possa ser transmitida durante o ano todo, é durante o outono e inverno que ela atinge um maior número de pessoas. Segundo Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Alta Excelência Diagnóstica, nessa época do ano há um crescimento da circulação dos vírus respiratórios, que são transmitidos principalmente pelas vias respiratórias por meio da inalação de partículas de secreção infectadas no ar.

“Por ser transmitida tão facilmente, a gripe pode atingir um número muito grande de pessoas durante os surtos em altas temporadas. Por isso é tão importante se prevenir com a vacina, que deve ser tomada anualmente”, afirma o especialista.

Segundo Dr. Ricardo, muitas pessoas deixam de se vacinar por não pertencerem ao grupo de risco – crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); e portadores de doenças crônicas não transmissíveis –, mas a verdade é que qualquer pessoa pode ter complicações devido à doença.

As contraindicações da vacina de gripe são para crianças menores de seis meses de idade, pessoas que já sofreram hipersensibilidade por conta da vacina ou que têm alergia à proteína do ovo.

Confira mais seis motivos listados pelo médico Ricardo Cunha para não deixar a vacinação para depois:

1)  A vacina da gripe não causa gripe - Este é com certeza o maior mito que envolve a vacina da gripe. Muita gente acredita que ela pode causar a gripe, quando na verdade isto é impossível. “A vacina é produzida com vírus mortos e fracionados. Não é possível uma pessoa tomar a vacina e ter gripe por causa dela”, afirma Cunha.

O que costuma acontecer é que, como a vacina é aplicada no outono, as pessoas já estão mais suscetíveis à gripe, e em alguns casos tomam a vacina sem saber que estão com a doença. “Quando os sintomas se manifestam, a pessoa tende a achar que é em consequência da vacina”, afirma o especialista.

2) Dependendo da gravidade, a gripe pode levar à morte - Embora seja um fato mais raro, a gripe pode evoluir para quadros mais graves, principalmente naquelas pessoas que estão nos grupos de risco. Ela não é como um resfriado convencional, e pode ter várias complicações quando não tratada corretamente.

“A doença pode ser ainda mais arriscada naquelas pessoas com imunidade diminuída (como quem tem AIDS), em diabéticos, pessoas que sofrem de problemas no pulmão ou que já retiraram o baço (já que ele ajuda na defesa do corpo)”, afirma Dr. Ricardo. A vacinação nestes casos é ainda mais necessária e pode evitar que o vírus da gripe atue no corpo e leve a pneumonia.

3)  A gripe pode levar a pneumonia - Além de deixar o pulmão mais suscetível a infecções, que podem levar a pneumonias bacterianas, o vírus influenza pode causar pneumonite viral. Ambas as doenças são graves e podem trazer sérias consequências graves, principalmente para aqueles que estão com imunidade baixa.

4)  O vírus está em constante mutação, e por isso a vacina precisa ser reformulada anualmente -  A vacina precisa ser reaplicada todos os anos, pois os vírus da gripe sofrem mutações com muita facilidade. Aqueles que circulavam no ano passado já não são os mesmos deste ano, por isso a vacina antiga não tem mais eficácia.

5)  O coração pode ser afetado pelo vírus da gripe - O vírus da gripe pode atacar o músculo cardíaco e causar a miocardite viral. Como consequência, a pessoa tem que tomar medicamentos para ajudar o coração a trabalhar corretamente, já que além de dilatado, o músculo também apresenta arritmias.

6)  O infectado pela gripe continua espalhando seus vírus até terminar os sintomas - O vírus da gripe continua no organismo da pessoa por vários dias, e nesse período ela continua sendo uma transmissora. Por isso a vacinação é tão importante, pois quanto mais pessoas estiverem vacinadas em um grupo, menores serão as chances de contaminação.

*RMA Comunicação
 

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