sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Prefeitura de Morro Agudo reinaugura prédio do Núcleo de Saúde da Família 4
A Prefeitura de Morro Agudo reinaugurou o prédio do Núcleo de Saúde da Família 4 “Hilda Ramos de Souza”,  na última sexta-feira (23), com a presença de centenas de pessoas que prestigiaram a solenidade que enalteceu a conquista dos profissionais que trabalham naquela Unidade de Saúde e os moradores da região, que agora contam com um prédio amplo e moderno.
O prefeito Amauri Benedetti e a vice-prefeita Dra. Teresinha Sacoman ofereceram um mimo à médica da família Ana Carolina Zanin Sacoman e à enfermeira Susana Pontes, homenageando assim toda a equipe do Núcleo.
Amauri e Dra. Teresinha também homenagearam a enfermeira Hilda Ramos de Souza, que dá nome à unidade. Na oportunidade, ambos parabenizaram e agradeceram à Hilda Ramos pela dedicação e comprometimento com que sempre atuou e atua na área de saúde do Município.
Durante seu discurso, o prefeito Amauri Benedetti agradeceu à todos pela presença, destacando que a população morroagudense não merece ser atendida em casas improvisadas, como era o caso do Núcleo 4, mas sim em unidades que ofereçam boas condições de trabalho aos profissionais e bom atendimento aos pacientes.

O Prefeito falou de algumas das principais obras de sua gestão e disse não entender porque a oposição insiste em criticar as conquistas de seu governo, que também são conquistas do povo de Morro Agudo. Ele disse que a próxima inauguração de sua Administração será a da reforma, remodelação e climatização do Velório Municipal, em novembro.








Pai rico, filho nobre, neto pobre

*Lélio Braga Calhau
Repercutiu intensamente nas mídias sociais a matéria publicada pela Folha de São Paulo, neste domingo (18/10/15), sobre a situação financeira dos netos e bisnetos de Oscar Niemeyer, que trabalhou até os 104 anos como arquiteto. Segundo a matéria, seus netos e bisnetos estariam hoje sem fonte de renda e disputando uma herança minguada.  
A situação acima me lembrou uma expressão popular, bem antiga: "Pai rico, filho nobre, neto pobre".  Embora a matéria se refira a um caso específico, que talvez tenha chamado a atenção pelas quantias envolvidas, essa situação ocorre mais perto de nós do que imaginamos, só muda o fato de que os valores são muito menores.
Conheço diversos casos de pessoas que mesmo em idade avançada sustentam adultos que podem trabalhar, mas preferem viver de mesadas irreais que os avós ou bisavós proporcionam. Eles compram carros caros, investem em cavalos, possuem casas gigantescas com despesas enormes, fazem viagens caras, etc. É um padrão de consumo, que se retirada a ajuda financeira do provedor, não é sustentável nem no curto prazo.
Bem, todo mundo sabe o que acontece nesses casos após o falecimento do provedor. Quando a fonte de renda termina há uma queda violenta na capacidade de se auto sustentar. E pior, a fonte se esgota e a pessoa não possui as habilidades financeiras para reorganizar a sua vida.
As pessoas que passaram anos (ou décadas) só consumindo de forma não sustentável, não desenvolveram comportamentos financeiros frugais, ficaram fora do mercado de trabalho e não acompanharam a sua evolução, quando sofrem um baque na perda de renda abrupta, não conseguem se adaptar a essa nova realidade. E os resultados são sinistros.
Na maioria dos casos, viveram padrões de consumo insustentáveis durante longos períodos e acabam por ter uma queda abrupta de rendimentos, e como não se prepararam, chegam a ter uma diminuição de até 90% do seu “padrão de vida”. Gente que era rica até vinte anos atrás, hoje está correndo atrás de um salário mínimo para sobreviver ou vivendo de favor de parentes e amigos próximos.
Fique atento com essas experiências negativas e não caia nessas armadilhas financeiras. Comece a construir o seu futuro ainda hoje.
Você já parou para refletir como estará financeiramente daqui a vinte anos? O momento de pensar (e começar a se preparar) é agora. Não sabemos o nosso futuro, mas podemos tentar construir “redes de proteção” para a nossa vida. Fique atento com isso.
O dinheiro não aceita desaforo.
*Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".
Sobre a Educação Financeira para Todos:
Criado e mantido por Lélio Braga Calhau, Promotor de Justiça do Consumidor no Ministério Público de Minas Gerais, o Portal Educação Financeira Para Todos promove conteúdo gratuito sobre planejamento financeiro. Sua missão é conscientizar os consumidores brasileiros através de artigos, cases, vídeos e reflexões sobre gastos sem planejamento. www.educacaofinanceiraparatodos.com

**InformaMídia Comunicação
Templo do Ecumenismo Divino

Vem o tempo em que todos compreenderemos a importância da prática de um frutuoso e fraterno inter-relacionamento espiritual, social, religioso, político, científico, filosófico, esportivo etc. É uma questão de estratégia de sobrevivência, que tem na Economia da Solidariedade Espiritual e Humana indispensável alicerce. Insisto nesse caminho desde a década de 1980, quando defendi essa tese na Folha de S. Paulo. É solução compatível com a Humanidade que precisa ter humanidade com ela mesma.
Para sairmos vitoriosos, considero muito útil ouvirmos, em nossas Almas, a Inspiração de Deus ou — para os que ainda não descobriram o Pai Celestial — dar atenção ao bom senso da Paz. Aliás, de forma instintiva, as criaturas sempre procuram como parâmetro uma Experiência Superior.
Visando atender igualmente a esse anseio, fundei em Brasília, no dia 21/10/1989, o Templo da Boa Vontade (TBV). Em Reflexões da Alma (2003), destaquei quatro pilares que regem nossas ações: Ecumenismo Irrestrito, Ecumenismo Total, Ecumenismo dos Corações e Ecumenismo Divino.
Apresento hoje a vocês o que fundamenta o TBV na sua expressão de Templo do Ecumenismo Divino. Trata-se do contato socioespiritual entre a criatura e seu Criador. (...) Portanto, falo da universalização do ser humano que se integra na sua origem divina, tornando-se o Homem-Vertical, quer dizer, o Homem-Espiritual, ou mais: o Homem-Espírito. É o fim do império da matéria, pela pura e simples compreensão de que ela não existe (porquanto o próprio átomo é cheio de espaços vagos). Daí eu já ter afirmado que matéria também é Espírito.
Aparecida Liberato - Em visita ao Conjunto Educacional Boa Vontade, em São Paulo/SP, nossa amiga Aparecida Liberato, numeróloga e escritora, comentou sobre sua visita ao Templo da Paz e seus 25 anos, à época, celebrávamos o Jubileu de Prata da Pirâmide das Almas Benditas, dos Espíritos Luminosos: “Foi dos momentos mais incríveis que passei. Um Templo que tem toda uma história e uma ligação com números. É um lugar que recebe a todos. Lembro-me de que estava fazendo o caminho da Espiral e o quanto consegui retroceder no meu passado e pensar em mim mesma, me destituir de tudo que não era bom para mim. Quando terminei, estava tão leve e inspirada! Meus parabéns para o TBV, para o Paiva Netto e para essa gente maravilhosa que está no mundo inteiro e que comunga nesse valor de fraternidade!”.

*José de Paiva Netto é diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV)
Amauri vistoria a reforma do Velório Municipal a ser reinaugurado em novembro

No final da última semana o Prefeito de Morro agudo, Amauri Benedetti, acompanhado do secretário de Obras e Serviços Urbanos, Luiz Antônio Cabral Junior, visitou algumas obras da Prefeitura em andamento e vistoriou os últimos detalhes da reforma, remodelação e climatização do prédio do Velório Municipal.
O prefeito Amauri Benedetti verificou a reforma em todo o prédio, bem como as adequações para melhorarem a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais. O Prefeito também verificou e testou o sistema de climatização, além de determinar a instalação de bebedouros de água e estofamento dos bancos de alvenaria.
Para o secretário de Obras, Cabral Junior - o prédio que não passava por reformas significativas desde a sua inauguração em 1992 - agora está totalmente reformado, remodelado e climatizado para oferecer um pouco mais de conforto às famílias nos momentos de dor quando se perde um ente querido.
A obra está na fase final, restando apenas alguns detalhes a serem concluídos e deverá ser reinaugurado no próximo mês de novembro.

“A reforma, remodelação e climatização do prédio do Velório Municipal estão praticamente prontas, faltando apenas alguns detalhes que, assim como os bebedouros de águas e os estofamentos dos bancos de alvenaria, já mandei providenciar e em novembro entregaremos mais essa conquista à população morroagudense”, conclui  o Prefeito. 
Outubro rosa pet: câncer de mama representa 50% dos casos de tumores em cadelas e gatas

*Bettina Michalak

Outubro já está chegando ao final, mas no mês mais rosa do ano nós não podemos esquecer dos nossos bichinhos de estimação. Assim como nas mulheres, o câncer de mama é uma doença bem comum entre os pets. As taxas de ocorrência são altíssimas e, se não diagnosticado precocemente, pode levar a cirurgias delicadas e perigosas, causando um sofrimento desnecessário à sua cadelinha ou gatinha. Então, que tal aproveitar o momento e também participar do outubro rosa pet?
Nas cadelas, a doença representa 25 a 50% de todos os tumores diagnosticados. Já nas gatas trata-se do terceiro câncer mais comum. Porém, enquanto nos cães a probabilidade de malignidade é de 50 a 60%, nos felinos esse número fica entre 80 e 96%, sendo uma doença extremamente agressiva para a espécie. Por isso, o tratamento precoce é tão importante, aumentando as chances de cura em até 90%.
Para diagnosticar o câncer é preciso uma observação atenciosa nos nódulos do animal. Você mesmo pode palpar as mamas da sua cadelinha ou gatinha ou, se não acreditar muito em suas habilidades, pode levá-la a um consultório veterinário. Na maioria das vezes o crescimento do nódulo demora um pouco, mas depois disso passa a causar dor, feridas na pele e, até mesmo, secreções nos mamilos. Por isso, se você identificar um carocinho qualquer, por menor que seja, não perca tempo, leve seu animal direto ao médico.
Outra forma de prevenção é realizar a castração o mais cedo possível. O recomendado é fazer o procedimento antes do primeiro cio, mas se essa oportunidade já passou, faça o quanto antes. Em cadelas castradas antes do primeiro cio a probabilidade de desenvolver câncer de mama cai para 0,05%. No segundo, esse número já passa para 8% e, depois disso, 26%. Se a castração não for realizada até os cinco anos, as chances da doença após essa idade aumentam drasticamente.
Um mito muito popular sobre o assunto fala que se você cruzar a fêmea pode ficar despreocupado, porque as chances dela desenvolver um tumor diminuem. Mas gente, isso é lenda! O câncer de mama não tem nenhuma relação com a maternidade, cruzando ou não, as chances são as mesmas. As verdadeiras causas da doença, em geral, podem ser divididas em três: o uso de anticoncepcionais, predisposição genética e condições ambientais.
O primeiro tem relação direta com esse tipo de tumor e seu uso é fortemente contraindicado. Os anticoncepcionais, muitas vezes usados em gatas e cadelas que não foram castradas, por serem compostos puramente por hormônios facilitam a formação de nódulos. Quanto mais hormônio circulante, maior a predisposição para o câncer de mama. Já em relação à predisposição, o tumor é comum em fêmeas com idade entre 10 e 11 anos, obesas ou com pré disposição genética. E, por fim, assim como em muitas outras doenças, os fatores ambientais como a poluição, má alimentação e, até mesmo, a fumaça de cigarro podem aumentar essas probabilidades.
Agora, que você já está ciente sobre a gravidade da questão, nunca se esqueça do ditado: é melhor prevenir do que remediar! Aproveite um momento que esteja relaxando com seu animal, faça um carinho e de quebra já investigue se está tudo bem. Comece neste mês e, depois, procure incluir o hábito em sua rotina.
*Bettina Michalak é médica veterinária da Chef di Animale e consultora da startup DogLikers.
**InformaMídia Comunicação


Como enfrentar seus medos?
Psicólogo afirma que é preciso agir com cautela e sair da zona de conforto

A fobia é o medo intenso de alguma situação ou objeto. Todos  temos medo, mas a palavra é utilizada de maneira errada diversas vezes. Por exemplo, você não tem medo de não pegar um voo, você tem medo de que o a visão caia ou de que algo perigoso aconteça. Caso você perca o voo, você ficaria chateado ou irritado, mas a expressão: “tenho medo de perder o voo”, emocionalmente está errada. Assim, é importante que se compreenda que para existir medo, é preciso haver um perigo, uma ameaça ou uma possibilidade de algum dano. É um sentimento natural e necessário ao homem, porém, passa a ser um problema quando limita a vida da pessoa. Afinal, quem vive no medo permanece paralisado.
De acordo com o Master Coach Trainer e Psicólogo João Alexandre Borba, essa fraqueza pessoal deve ser fragmentada. “Para enfrentar um medo, é preciso ir avançando aos poucos para que o problema seja resolvido. Um exemplo clássico é aquela pessoa que, quando criança, tinha medo de falar em público e ia mal nas apresentações, sendo motivo de chacota pelas outras crianças. Com uma dedicação para melhorar essa habilidade, ela pode se tornar uma palestrante de sucesso”, afirma.
Segundo o especialista, o medo pode trazer um comodismo para a pessoa. “Quem sofre com algum medo ou angústia geralmente tem uma conivência de quem vive ao redor. E esses parentes e amigos fazem de todo o possível para que essa emoção não atrapalhe em nada no decorrer do dia a dia, por isso a pessoa acaba ficando acomodada com esse sentimento”, explica.
Sem pressa
Para que o medo seja superado e esse processo aconteça de forma correta, é preciso ir gerando forças aos poucos para que a pessoa supere o medo de uma vez. “Muita gente acha e sugere que a solução para quem tem medo de aranhas é você colocar uma aranha na frente da pessoa, confrontando-a, quando na verdade as chances dessa solução ser concretamente realizada são poucas. Na verdade, o aconselhável é não fazer isso, pois pode trazer um trauma muito maior para o indivíduo”, revela.
Contudo, Borba ressalta que é preciso determinação e muita força de vontade para superar essas sensações.  “Nessas horas, o primeiro passo é a parte mais difícil. Não existe uma fórmula exata para lidar com os medos e inseguranças, mas, força de vontade, autoanálise, treino e coragem são atitudes necessárias para passar por cima desses medos. Aprenda a não se proteger de si mesmo: enfrente as suas inseguranças com firmeza”.
Dessa forma, a questão que deve ser pensada é a seguinte: sentir medo é normal, porém, o que diferencia uma pessoa das outras é a forma como ela administra essas sensações. “O problema é quando o medo é exagerado e traz consigo outros fatores como a insegurança, baixa auto-estima e depressão. É importante estar verificando se o que está acontecendo é realmente uma ameaça ou apenas uma fantasia”, conclui o Psicólogo.

*Toda Comunicação
30% das mães acreditam que os filhos são discriminados por não terem os mesmos produtos dos colegas
Estudo do SPC Brasil mostra também que quatro em cada dez mães percebem uma disputa entre as famílias sobre os produtos usados por seus filhos no colégio

Se cuidar da educação financeira já é uma lição de casa difícil para os adultos, quando o orçamento mais apertado atinge o consumismo dos seus filhos e a imagem deles na escola, fica ainda pior. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 30% das mães entrevistadas acreditam que seus filhos já sofreram discriminações por não terem os mesmos produtos dos colegas.
Esta situação, no entanto, não ocorre em segmentos específicos da população. "É um aspecto que transita em todas as classes sociais e faixas etárias, sem diferença estatística", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Não importa a idade da criança ou adolescente, e nem se ele pertence à classe A ou C, no colégio sempre existe alguma modinha de produtos específicos, e o aluno que não tiver pode vir a ser discriminado", analisa.
Para Kawauti, as diferenças sociais podem servir para reforçar uma situação de discriminação. "No caso do filho acreditar no que dizem sobre ele por não ter algum produto, cabe aos pais mostrarem que isso está errado e que a situação financeira não necessariamente reflete o caráter, a personalidade e o valor das pessoas", aconselha a economista. "E os pais também devem conversar com os responsáveis na escola, também responsáveis por combater esse comportamento discriminatório."
Disputa entre as famílias
O estudo do SPC Brasil também identificou que justamente as famílias podem ser responsáveis pela discriminação que seus filhos sofrem na escola. Quatro em cada dez (39,8%) mães entrevistadas perceberam uma disputa entre as famílias dos colegas de seus filhos sobre a posse de bens ou serviços, como roupas, calçados, brinquedos e viagens. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o consumo, portanto, parece ser utilizado como um mecanismo para expor e demarcar diferenças.
Além disso, 23% das mães afirmam se sentirem desconfortáveis ao ver que os colegas têm produtos melhores do que seus filhos. "É difícil ver seu filho em uma situação considerada inferior que dos seus colegas", afirma Vignoli.
Mas ele faz uma ressalva importante: "Isso deve ser conversado com os filhos, os diretores da escola e com os pais dos amigos nas reuniões do colégio. Por mais que a vontade de dar produtos de boa qualidade seja positiva, não necessariamente esse produto tem que ser caro ou de uma marca famosa, que esteja na moda no meio daquele grupo. E definitivamente, a família não deve gastar mais do que pode para agradar os filhos, podendo até gerar dívidas por esse motivo".
Para o educador financeiro, é fundamental que as mães não estimulem esse clima de disputa consumista, que muitas vezes começa entre os próprios adultos e acaba refletindo entre as crianças e adolescentes. 
Metodologia
A pesquisa entrevistou 843 mães das 27 capitais que possuem filhos com idade entre dois e 18 anos. A opção por entrevistar apenas as mães se justifica porque as crianças e adolescentes, dependendo da idade, não possuem fonte de renda. Outro motivo foi para manter um padrão, neutralizando as diferenças que um pai e uma mãe podem ter na relação com seus filhos. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia clicando em "baixar arquivos" no link: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
Coliseu Figth Club Promove mais um treino ao ar livre

No último domingo, dia 25,  a Academia Coliseu Figth Club promoveu mais um treino de Jiu Jitsu ao ar livre na Praça da Matriz, em Morro Agudo, passado pelo professor Flavio Rodrigues dono da Academia. Diversas pessoas prestigiaram o treino e ficaram curiosas  para saber por que os alunos usavam faixas de cores diferentes.
O professor Flavio explica abaixo o significado de cada faixa:
Faixa Branca:  A Pureza - Trata-se da cor que reflete todas as cores. Demostra a ingenuidade do iniciante e a mente limpa para receber todo o aprendizado que virá.
Faixa Amarela: O Sol - Da mesma forma que o sol nasce todos os dias, o aluno dessa graduação nasce para o Jiu Jitsu dando início a longa caminhada em seu aprendizado.
Faixa Laranja: Após o final da tarde, onde o Sol nasce o Sol deve se pôr. Nesta graduação nos mostra que com o despertar do amarelo (Sol) há o progresso e ordem natural da natureza que tudo que se aflora como uma flor também murcha.
Faixa Verde: A Natureza - Representa o crescimento e desenvolvimento do aluno. Este deve procurar amadurecer seu conhecimento e aprofundar-se na consciencia que têm de si próprio, deixando de lado definitivamente hábitos de arrogância e orgulho.
Faixa Azul: O Céu - Vasto e sem limites, ao mesmo tempo que indica tranquilidade, paz e segurança, mostra o quanto de conhecimento ainda se pode obter. Não há um limite.
Faixa Roxa: A Humildade - Mistura de vermelho e azul, os que atingem esse nível devem ter plena consciência do significado da humildade, sinceridade e devoção ao caminho do guerreiro. Devem ser capazes de dominar o ego.
Faixa Marrom: A terra - É a cor da solidificação. Onde o praticante finca as raízes de todo o conhecimento adquirido até aqui e o torna sólido como uma rocha.

Faixa Preta: É a mistura de todas as cores, representando humildade, autocontrole, maturidade, serenidade, disciplina, responsabilidade, dignidade e conhecimento. Quem conseguiu dominar os conhecimentos da arte e introduzir a filosofia e ensinamentos em seu espírito.

Prefeitura de Morro Agudo promove a Semana de Saúde Bucal

A Prefeitura de Morro Agudo, através do Centro de Especialidades Odontológicas "José Costantim Neto" promoveu a Semana de Saúde Bucal, do dia 19 a 23, com diversas atividades educativas e palestras sobre orientação de higiene bucal.
No Auditório Euclides Borges da Silva cerca de 2.600 alunos da Rede Municipal de Ensino assistiram a apresentação de filmes, teatro de fantoches, teatro com temas relacionados à saúde bucal, entre outras atividades sobre o tema, com o objetivo de despertar nos estudantes uma nova consciência sobre a importância da higiene para a saúde bucal e para a saúde geral.
O coordenador do Centro de Especialidades Odontológicas, Paulo Roberto Franchi disse que o objetivo das atividades é levar conhecimentos aos alunos das escolas municipais sobre a forma correta de higiene bucal e os benefícios para a
Escola Dely Guarnieri promove campanha para ajudar Cidinho

A EMEF Profª Dely Guarnieri P. de Oliveira promoveu uma campanha para ajudar o garoto Cidinho, de 9 anos, portador de uma doença rara (Epidermólise Bolhosa), que deixa a pele coberta por bolhas.
A campanha consistiu na venda de pizzas para angariar fundos que ajudarão a custear o tratamento de Cidinho. Todos os professores e funcionários da Escola se engajaram na campanha iniciada em agosto e encerrou nesse mês de outubro.
A diretora Salete Mian disse que cada pizza foi vendida por R$ 20,00, porém cada uma teve um custo de R$ 10,00, resultando em um lucro de R$ 10,00 por pizza. Ao todo, foram vendidas 1.390 pizzas, rendendo um lucro de R$ 13.900,00 cujo valor será depositado diretamente na conta do responsável por Cidinho.
A direção da Escola Dely Guarnieri agradece à todos os funcionários e professores que ajudaram na realização da campanha, bem como a todos que compraram as pizzas contribuindo diretamente com o tratamento de Cidinho.

“O valor arrecadado infelizmente não resolverá de vez os problemas dele, mas irá  aliviar um pouco seu sofrimento e acrescentará mais qualidade de vida à essa criança tão querida”, fala a diretora Salete. 
Saudades de Morro Agudo

Prezado(a) Leitor(a)

Bom dia!
É com muita alegria e com muita honra para mim que, pela primeira vez, tenho a felicidade de escrever um artigo para um jornal de Morro Agudo, o conceituado e tradicional “A Tribuna de Morro Agudo”. Além disso, através deste jornal, posso falar com o povo da cidade onde nasci e que, até hoje, com meus 89 (oitenta e nove) anos, levo, Brasil afora, dentro de meu coração.
Talvez, o(a) Sr.(a), prezado(a) Leitor(a), se pergunte: “Mas, quem é esse cara?”
Com licença do Sr., vou ter que falar um pouco de minha humilde pessoa a fim de atender a seu pedido e conseguir me apresentar. Mesmo porque se o Sr. gostar e a Srta. Maria Inês de Oliveira o permitir, terei oportunidade de escrever outras vezes.
Meu nome é José Antonio Tobias. Aqui, em Alta Floresta, Mato Grosso, onde moro há vinte anos, a mais de 3.000 km de Morro Agudo, em plena Mata Amazônica, chamam-me de Prof. Tobias, ou de Dr. Tobias (tenho doutoramento pela PUC de Porto Alegre). Aí, em Morro Agudo, meus parentes me chamavam e ainda me chamam de Zezé; entre eles estão o Carlos (Carlos Devanir Franchi) e sua esposa, a Idelma assim como o Cid Franchi e sua esposa Cida.
Meus avós foram pioneiros de Morro Agudo. Por parte de minha mãe, sou da Família Franchi e por parte de meu pai, sou da Família Tobias. Tive a felicidade de passar a infância em Morro Agudo. Fiz o primário, hoje chamado ensino fundamental, no Grupo Escolar de Morro Agudo. Brinquei com os meninos e meninas dos Castro, dos Dancini, dos Denipoti, dos Tormena, dos Ferrari, dos Nishi, dos Chaim, dos Messias, dos Portugueses e  de muitos outros. Meu pai, Antonio Moizés Tobias era muito conhecido e querido do pessoal antigo.
Hoje, aqui em Alta Floresta, tenho Faculdades com dez cursos. Este ano começamos com Engenharia Civil. No final do ano, faremos o primeiro vestibular de Enfermagem e estamos trabalhando, agora, para trazer o Curso de Medicina.
Tenho saudades de Morro Agudo. Muita saudade. De vez em quando, vou aí matar (ou aumentar) a saudade. Atualmente, por gentileza do Marquinhos Aventureiro, tenho a felicidade de receber jornais, fotos e notícias de nosso querido Morro Agudo.
Num dos livros que escrevi, tenho vinte páginas sobre Morro Agudo de antanho, onde narro a infância que passei aí. O título do livro é “Dr. Tobias: sua vida e a UNIFLOR”. Várias pessoas de Morro Agudo tem este livro.
Não sei bem o que falar nos artigos para “A Tribuna de Morro Agudo”. Ficaria muito agradecido se o Sr., prezado Leitor, me dissesse ou sugerisse algum assunto de que gostaria que eu falasse. Meu e-mail é: josetobias@faflor.com.br. Se me fizer este favor, antecipadamente: Muito Obrigado!


*Prof. Dr. José Antonio Tobias
Motociclistas devem ficar atentos ao uso correto do capacete

Equipamento é obrigatório para o condutor e o passageiro e deve ser utilizado com a viseira abaixada durante todo o deslocamento

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta para o uso correto do capacete, equipamento obrigatório que aumenta a segurança dos condutores e passageiros de motocicletas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
Antes de iniciar o trajeto, é importante checar se o capacete está devidamente fixado à cabeça, preso ao queixo por meio da cinta e com a viseira abaixada.
A viseira, cujo uso ainda encontra grande resistência por parte dos motociclistas, evita a entrada de insetos ou pequenos objetos, como pedras e faíscas, que podem provocar acidentes. Ela só pode ser levantada quando a motocicleta estiver parada. Na ausência da viseira, é obrigatório o uso de óculos de proteção específico para moto, que não pode ser substituído por óculos de sol, óculos com lentes corretivas ou de segurança do trabalho.
Também para a segurança dos motociclistas, desde 2007, o capacete deve ter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), faixas refletivas de segurança nas partes laterais e traseira, além de apresentar bom estado de conservação, sem danos que comprometam a proteção.
"É fundamental que os motociclistas usem capacete e os demais equipamentos de segurança não apenas para cumprirem o que determina a legislação, mas principalmente para protegerem a própria vida. O uso do capacete minimiza as chances de ferimentos graves em caso de acidentes", ressalta Daniel Annenberg, diretor-presidente do Detran.SP.
Tipos de capacete e viseira – Existem quatro modelos de capacetes de motocicletas regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran): o integral (fechado), o misto (com queixeira removível), o modular (de frente móvel) e o aberto (sem a proteção para o queixo).
Os capacetes popularmente conhecidos como “coquinho” –similares aos utilizados para a prática de ciclismo e skate– não são permitidos, pois não oferecem proteção completa à cabeça, rosto e olhos.
Nos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada durante todo o deslocamento do condutor.
As viseiras permitidas são aquelas nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizado. No período noturno, deve-se usar apenas a viseira cristal. Os demais modelos podem ser utilizados somente durante o dia.
Os equipamentos certificados pelo Inmetro podem ser consultados no site do órgão ( www.inmetro.gov.br ),na área de “produtos certificados”.
Conservação – A legislação federal de trânsito não estabelece prazo de validade para o capacete. O período para a substituição pode variar de acordo com a frequência de uso e a conservação. Por isso, o motociclista deve ficar atento ao estado do equipamento.
É indicado trocá-lo sempre que ele sofra algum impacto forte, seja em acidentes ou por queda em qualquer situação, ainda que não apresente rachaduras ou outros danos visíveis.
Outro indicador para a aquisição de um novo capacete é a espessura da espuma do forro interno. A diminuição da altura da espuma deixará o capacete folgado, comprometendo a fixação na cabeça e a proteção da área auditiva do motociclista.
A viseira também deve estar em perfeitas condições, sem rachaduras ou arranhões que atrapalhem a visão do condutor. Se o capacete estiver em bom estado, é possível trocar apenas esse item.
Manter o capacete limpo também pode contribuir para a conservação do equipamento. Para isso, é importante seguir as instruções do fabricante.
Infrações – Os motociclistas recebem as penalidades deacordo com o tipo de infração cometida, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB):
§   Leve – Pilotar com o capacete mal afixado à cabeça, utilizando viseira ou queixeira levantadas, sem óculos de proteção ou com viseira fumê no período noturno, por exemplo, é infração leve. O motociclista receberá três pontos na habilitação, além de multa no valor de R$ 53,20.
§   Grave – Conduzir com capacete sem a certificação do Inmetro, sem as faixas refletivas ou com a estrutura danificada é infração grave, com cinco pontos na habilitação e multa de R$ 127,69.

§   Gravíssima – Não usar o capacete ou colocá-lo apenas sobreposto à cabeça, sem estar devidamente encaixado, é infração gravíssima. Além de pagar multa no valor de R$ 191,54, o motociclista também responderá a um processo administrativo para a suspensão do direito de dirigir, que pode variar de um até 12 meses, dependendo do histórico do motorista.
Realidade nua e crua: o início do fim

Sem cor, sem cheiro e sem sabor; agente químico que atua no processo de nutrição e respiração do ser humano, às vezes calma e às vezes brusca, sólida, e por si só, o componente mais abundante na superfície do Planeta: água !
No mundo, a preocupação com a falta e o desperdício dela já se tornou quase inexistente: filósofos, cientistas, biólogos e professores vêm alertando sobre o problema da água desde quando os primeiros indícios de não conscientização surgiram.
Quando cai em forma de chuva, ela penetra na superfície terrestre abastecendo rios geradores de energia elétrica, germinando sementes, dando de beber a animais, participando do processo fotossintético, etc., sem sal e pronta para o consumo (quando potável).
O problema da água não é algo que está fora da nossa realidade, na verdade, está bem próximo, mas a ignorância tem tornado o ser desprovido de visão ampliada. O ser humano vem mudando constantemente de “humilde” para “hipócrita/arrogante”, se sujeitando no mundo como alienado.
Porém, o ser humano, buscando sempre o “ter” e não o “ser”, faz com que este bem mais precioso do que pedras preciosas se torne fonte de domínio e exploração, tornando-se gerador de economia e lucros, sem se preocupar com a devastação da fauna e da flora que o seu mau uso causa e, principalmente, com a devastação de ordem global.
Cada um precisa “acordar para a vida”, te rum choque de realidade: banhos que eram longos, futuramente serão bem curtos; carros lavados com mangueira estão fora de cogitação, deveremos evitar desperdícios até para lavar os cabelos, e o mais assustador: oito copos de água se tornarão meio!
Por um lado, há os indivíduos cuja ignorância, descaso ou alienação causam o mau uso de tal bem, buscando sempre satisfazer seu egoísmo sem se preocupar com os outros, gastando água em mangueiras enquanto conversam, escovando os dentes com a torneira aberta, tomando longos banhos, fazendo limpezas excessivamente desnecessárias, etc.. A realidade está estampada na cara do ser humano, “tapado” é quem não quer encarar. Ampliar os conhecimentos deveria ser o papel do ser humano, porém, são poucos os que querem fazê-lo. A realidade é essa e o ser humano tem uma grande culpa aí.
Por outro lado, há aqueles que buscam conscientizar a população dos riscos que o mau uso pode trazer, com companhas e avisos de precaução: a falta de água afeta a todos- da camada de ozônio até a superfície da atmosfera.
Portanto, cabe a nós resolvermos a situação, e não esperar que a solução “caia do céu”, pois de lá só cai chuva, e nem isto cai mais direito. Portanto, preserve enquanto é tempo ou a geração que está por vir irá sofrer mais do que já estamos sofrendo. Faça a sua parte antes que a realidade se torne mais dura ainda.

*Alunos Giseli de Moraes Damasio e Talmaturgo Iago da Silva, alunos da 3ª Série A, da Escola Manoel Martins, de Morro Agudo
Campeonato de Futebol Canindé dos Funcionários Públicos chega a final com a Secretaria de Esportes e Lazer como campeã 

O Campeonato de Futebol Canindé dos Funcionários Públicos de Morro Agudo chegou a fase final no último domingo (dia 25), no Centro de Lazer, sagrando-se campeã a equipe da Secretaria de Esportes e Lazer;  a vice-campeã é a  Secretaria de Educação; artilheiro:  Keke, da Secretaria de Esportes; goleiro menos vazado: Gloria, do Barracão; destaque do Campeonato: Tiago Cafezinho, da Secretaria de Esportes.
O Campeonato teve início no dia 13 de setembro, com a participação de 8 equipes:
Chave A – Secretaria de Saúde, Secretaria de Cultura, Barracão e Vigilância Sanitária.
Chave B – Fiscalização, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Esportes e Lazer e Secretaria de Educação.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Hoje (dia 23), a Prefeitura de Morro Agudo reinaugura o Núcleo de Saúde da Família 4

A Prefeitura de Morro Agudo reinaugura hoje, dia 23, às 16h00, o Núcleo de Saúde da Família 4. O prédio foi ampliado, totalmente reformado e climatizado, com as devidas adequações para melhor atender a população.
Anteriormente, o prédio localizado na Rua Maria Liporine Meirelles, nº 466, era uma simples casa adaptada para atender os pacientes, agora no entanto, transformou-se em um local apropriado para receber os moradores da região da Unidade.
O prefeito Amauri Benedetti fala que as adequações e a reforma total do prédio do Núcleo tem por objetivo oferecer mais conforto aos profissionais que trabalham no local e melhor atendimento à população.
As benfeitorias poderão ser notadas desde a chegada, que conta agora com uma fachada característica de unidade de atendimento, passando pela recepção e sala de espera que, assim como os consultórios e as salas de procedimentos, foram climatizadas.
A equipe da Unidade é composta por 1 médica da família que atende durante o todo o dia; 1 enfermeira padrão; 2 técnicas em enfermagem; 2 recepcionistas; 5 agentes comunitários de saúde; 1 auxiliar de serviços; 1 nutricionista; 1 dentista e 2 auxiliares.
O prédio do Núcleo de Saúde 4 dispõe de recepção; sala de espera; banheiros masculino e feminino (com acessibilidade para os pacientes portadores de necessidades especiais); sala de vacina; sala de enfermagem; sala de pré e pós consulta; sala de procedimentos; sala de curativos; sala de medicação; sala dos agentes de saúde; sala de reunião; banheiros (masculino e feminino) para funcionários; consultórios médico e odontológico, e cozinha.

Na última quarta-feira (dia 21), o prefeito Amauri Benedetti visitou a Unidade para acompanhar a finalização dos trabalhos e os últimos detalhes dos preparativos para a reinauguração.





Morro Agudo participa de campanha que proíbe a capina química

A Secretaria Estadual da Saúde, por meio da Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Sanitária, promoveu a campanha “Eliminando a capina química nas cidades paulistas”.

A Secretaria Municipal de Saúde de Morro Agudo, através da Vigilância Sanitária na última terça-feira, dia 20, distribuiu folhetos informativos sobre as consequências da capina química para a saúde humana, animal e para o meio ambiente de um modo geral.
O técnico em Segurança do Trabalho, Flávio Marcos Sbroion orientou agricultores, sitiantes, gerentes de empresas do Município e funcionários da Prefeitura.
Flávio Sbroion lembra que o uso indiscriminado de produtos químicos para combater plantas consideradas danosas aos interesses do homem sem amparo legal, em locais urbanos e periurbanos trazem consequências nocivas para a saúde e o meio ambiente.

“O glifosato, agrotóxico herbicida muito utilizado nessa prática pode provocar efeitos nocivos agudos no organismo humano”, alerta Sbroion.



Desarranjo de compadres
*Patrícia Bueno 

Assinei o pedido registrado em cartório e na Câmara Federal para impeachment da presidente. Em nome do movimento que dirijo e da minha consciência, sobretudo. Tem horas que o melhor é nos aborrecer com outras figuras da política. E a presidência da Câmara Federal, terceira autoridade pública a assumir a presidência da República na falta do vice-presidente, precisa ser trocada. A quantidade de acusações noticiadas pelos vazamentos via imprensa exige o afastamento de quem deveria conduzir a Nação e liderar sem qualquer nódoa o Poder Legislativo. Aqui, transformam o escândalo em razão para a fortalecimento da politicalha.
O Partido dos Trabalhadores, desconfiávamos, desbotou seu vermelho desde sua primeira conquista presidencial. Abraçou o PMDB e a maioria dos partidos que nasceram da lei que transforma bandeiras políticas em balcão de negociatas. A aliança com bases no oportunismo de ocasião representava o selo de governabilidade que o PT sempre buscara. O PT, por favor admitam, desceu à fossa para qual odor sempre apontou um tipo de J´Accuse, matreiro, sabemos hoje.
O PT mensalou para manter maioria no Congresso, enquanto o PMDB irrigava, com recursos públicos, os inúmeros currais eleitorais que garantem a eleição de uma das maiores bancadas do Congresso e nos quais vários integrantes são citados como beneficiários desta, repito, irrigação irregular de dinheiro nos esquemas investigados a partir de Curitiba.
Mas este tratado de dilapidação de recursos públicos para fins a serem explicados começou a ter maiores problemas. Aliás, como tudo que envolve politiqueira. Ninguém prestou muita atenção, mas a desavença começou quando o PT tentou emplacar decreto que previa a criação de conselhos populares para, dentre outros objetivos vagos, “consolidar a participação social como método de governo”.
Na Ciência Política, sabe-se que a criação de conselhos é estratégia para falsear a representatividade de diversos setores da sociedade. E que tal sistema, a exemplo da Venezuela, pode retirar poder dos representantes eleitos no Executivo e no Legislativo e transferí-lo a membros da sociedade civil tais como coletivos, movimentos sociais e outros grupos tradicionalmente amigos do PT.
Os conselhos foram repudiados por parte da sociedade e pelos deputados, mas o PT necessitava “construir hegemonia na sociedade”. Precisava para isso submeter o Congresso, tinha inclusive que dominar o seu até então aliado. As tentativas petistas de diminuição do poder do PMDB foram várias, aventaram a criação de novo partido para atrair parlamentares do PMDB, excluíram o “amigo” de vários ministérios, disputaram o controle do Senado e da Câmara.
A aliança estremeceu. O ensaio do PT falhou, o PMDB conquistou as duas Casas do Congresso e ainda colocou na presidência da Câmara inimigo histórico do PT, Eduardo Cunha.
 Poderia ser apenas mais um pequeno desarranjo entre compadres a ser “tradicionalmente” resolvido, mas a desaprovação popular acompanhada por vários pedidos de impeachment colocaram o mandato de Dilma em risco. A fatura dessa vez foi muito alta, pois, caindo Dilma – pelos votos do Congresso -, assume o seu vice – Michel Temer - que é do PMDB. O PT teve de entregar seus principais ministérios ao amigo habitual.
Para fraturar o PMDB, foi-se à caixinha das maldades do mercado de informações, no qual tudo se sabe e se guarda para o melhor momento da venda e troca que é a política. A pressão veio pelas denúncias contra Cunha, apresentadas de maneira célere. Agora, o presidente da Câmara, que autorizaria o início do impeachment de Dilma, também está com seu mandato em risco.
Os dois lutam por sua sobrevivência política, enquanto que parte do PMDB quer manter ministérios conquistados, parte quer o controle do Brasil. Novas alianças e ataques são diariamente feitos, mas o que acontecerá dependerá do abraço ou mata-leão que os sempre amigos Dilma e Cunha, PT e PMDB se derem. Este é o Brasil, governado pela ocasião das alianças.
Enquanto isso, um brasileiro morre assassinado a cada onze minutos; aguarda-se até onze horas para ser atendido nos hospitais públicos e umas três nos privados; um quinto das residências deste país tem gente que não trabalha; as vendas caem em todos os setores; e querem aumentar impostos para garantia das benesses de quem está no Poder.


*Patrícia Bueno é mestre em Direito Político e Econômico e diretora-executiva do Movimento Endireita Brasil (patriciabuenobr@gmail.com) 
O agressor de um animal não é apenas um covarde. É também um potencial criminoso
*Rafael Teodoro
Sempre considerei os maus tratos aos animais uma das piores atrocidades que o ser humano pode cometer. Tanto que a morte da cadela Baleia, narrada num dos capítulos do clássico “Vidas Secas”, foi para mim uma experiência terrificante — ainda mais quando descrita pela pena de um gênio como Graciliano Ramos.
Animais não podem defender-se sozinhos. Ficam reféns dos homens, da sua crueldade. Nem mesmo entendem por que apanham. Veem o seu dono e pensam logo em alguém que lhes há de dar amor, carinho, atenção. Que surpresa desagradável, então, é levar uma bordoada, um chute ou qualquer outro tipo de ataque. Quem bate não faz ideia de como sofre o animal. Quem bate não percebe como, pouco a pouco, a agressividade contamina-o.
Não é preciso ser um especialista para intuir a covardia daquele que maltrata um animal. Seja de que espécie for, a violência é censurável. É covarde quem espanca um cão doméstico com uma vassoura, ou deixa o gato a passar fome por miar demais. É igualmente covarde o dono do circo, que deixa o leão preso na jaula — doente, a definhar — ou que adestra o elefante espancando-o com uma vara de pau. Doméstico ou selvagem, pouco importa: a violência contra os animais é inaceitável.
Penso nas leis e fico sabendo que o direito os considera meros objetos. Mas que objetos são esses que nos trazem tanta alegria, tanta felicidade? Quem alguma vez supôs que uma panela pudesse ser sua companheira? Quem alguma vez viu um relógio abanar o rabo? E no entanto é comum ver o sujeito que sevicia um animal dar um tratamento de filho ao seu automóvel.
Por falar em carro, outro dia peguei uma carona com uma amiga. Saíamos do trabalho. Eu a aviso para desviar do buraco: “Cuidado, pode empenar a roda”. “Ah, nem me fala”, ela responde. “Já tive problemas demais quando atropelei uma cadela a caminho da universidade.” Então a interrompo antes que prossiga com a narrativa. Procuro mudar de assunto. Finjo existir outro buraco. Não havia. Queria mesmo era impedi-la de dizer-me os detalhes; recusava-me, por julgar demasiado doloroso, a imaginar o atropelamento. Quantos cães e gatos são atropelados todos os dias no trânsito violento do nosso País? Essa é uma estatística inexistente. Porque animais são objetos — e objetos são descartáveis. Podem ser para o direito e suas frias leis. Não o são para mim.
Mas o agressor de um animal não é apenas um covarde. É também um potencial criminoso. Pelo menos é o que revela a pesquisa feita pelo chefe de operações da Polícia Militar Ambiental de São Paulo, capitão Marcelo Robis Nassaro. Em sua dissertação de mestrado, ele analisou os dados daqueles que foram autuados por maus-tratos a animais. Descobriu então que muitos dos agressores haviam se envolvido em outros crimes. Na verdade, seu estudo inspirou-se noutro, realizado nos Estados Unidos, quando pesquisadores constataram que serial killers registravam em comum um histórico de agressão a animais.
No Brasil, há exemplos emblemáticos de violência contra os bichos. Tivemos o caso da enfermeira que espancou seu cachorro da raça Yorkshire até a morte. Tivemos também o caso do prefeito de Santa Cruz do Arari, no Pará, que autorizou o extermínio dos cães da cidade, o que era feito da maneira mais cruel possível. E o que dizer dos assassinatos de touros neste evento estúpido que atende pelo nome de tourada? Que dizer das festas de peão, com rodeios promovidos à custa da sevícia de bois e cavalos?
 No fim, a lição que fica das pesquisas, bem assim dos tristes exemplos que recordei, é uma só: as agressões contra os animais constituem o primeiro estágio na escalada do crime. Quem põe um galo para brigar até a morte numa rinha, quem quebra as asas de uma ave, quem fustiga um jumento com o junco está a um passo da mesma covardia que acomete aquele que espanca uma mulher, que sevicia uma criança, que toma em mãos um revólver disposto a matar. Em todos esses casos, sobra sangue frio, falta respeito à vida. A violência é a mesma.

*Rafael Teodoro é colunista da Revista BULA
Altruísmo — uma revolução

Peço licença para compartilhar com os distintos leitores algumas linhas inspiradas no esforço de Boa Vontade. De meu ensaio literário Sociologia do Universo, consoante nossa crença no valor do altruísmo, ressalto que não é por acreditarmos nele, inclusive na área dos negócios, que devamos ser considerados tolos. Temos consciência plena dos estorvos, até mesmo nos campos econômico e social, a exemplo da tragédia da corrupção, que qualquer comunidade ou país precisa corajosamente enfrentar e vencer. Ao propormos, há décadas, a Economia da Solidariedade Espiritual e Humana como Estratégia de Sobrevivência, tomamos parte na rigorosa torcida dos que desejam ver corrigidos os muitos senões que prejudicam a sociedade.
Um dos mais expressivos filósofos espanhóis, José Ortega y Gasset (1883-1955) vem ao encontro desse antigo preceito ao afirmar: “Estado e projeto de vida, programa de ação ou conduta humanos são termos inseparáveis. As diferentes classes de Estado nascem das maneiras segundo as quais o grupo empreendedor estabeleça a colaboração com os outros”.
Quando mais o ameaça a violência, o desenvolvimento de um povo não pode prescindir do espírito filantrópico, portanto, humanitário, aliado ao de íntegra justiça e competente gestão. Os persas, que seguiam a doutrina de Zaratustra (c. 660-583 a.C.), ensinavam: “Aquele que é indiferente ao bem-estar dos outros não merece ser chamado homem”.
Deng Xiaoping (1904-1997), que iniciou no século 20 uma série de profundas reformas na China, observou o que não se deve fazer ao trabalharmos pela concórdia: “Há pessoas que criticam os outros para ganhar fama, pisando os ombros alheios para ascender a posições-chave”.
Por tudo isso, o que justamente sugerimos, alicerçados em Jesus, é a Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, que vai além do que inspirou a economia solidária estudada pelo ilustre sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). Basta lembrar que o Divino Mestre, como o chamava Francisco de Assis (1182-1226), advertiu: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles, porque esta é a Lei e os Profetas (Evangelho, segundo Mateus, 7:12)”.
A Economia que preconizamos é holística, porquanto nos convida a vislumbrar a nossa verdadeira origem, a espiritual. Somente assim haverá a humanização e a espiritualização do Estado, a começar pela própria criatura, ou seja, sob o banho lustral da Caridade Ecumênica, que não faz acepção de pessoas, pois considera que — acima de etnia, crença, descrença, visão política, orientação sexual, idade — estamos diante de seres terrenos e espirituais, que suplicam socorro e compreensão (...).
Sorridente, o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.  Bem a propósito, declarou o heroico Nelson Mandela (1918-2013): “A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.
As louváveis iniciativas do Terceiro Setor, quando adequadamente empregadas, são parte indispensável do bom desenvolvimento das comunidades. Assim exercemos, por exemplo, uma excelente prática social e da Cidadania, que deve ser mais bem compreendida por todos.
Daí, ao falarmos em Amor fraterno e Universal, absolutamente não nos queremos situar no reino nefelibático. Temos, contudo, certeza de que o sentimento bom, de generosidade, é fator primordial para uma civilização em que o Espírito Eterno do ser humano seja o fulcro. Sobre essa inteligência espiritual, firma-se a revolução que ainda urge ser concluída, aquela que se realiza na Alma das criaturas e por intermédio delas se perpetua. E aí entra a educação eficiente; mais que isso, a reeducação eficaz. E tal é imprescindível, na consolidação da cidadania plena, para o perfeito exercício da autoridade.
Betinho - Lição do saudoso sociólogo Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, que devemos recordar: “A partir da ética é possível formular os cinco princípios concretos da democracia: igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade — existindo simultaneamente”.
Bem merecido e exato foi o prêmio cultural que recebeu no fim de 1996, do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF: a Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica, na categoria “Solidariedade”. Como escrevi no artigo “Um cidadão chamado Solidariedade”: A luta contra a fome, da qual Betinho se tornou poderoso aríete, naturalmente reclama constantes investidas. (...)
Portanto, coloquemos sempre um pouco de misericórdia, somada ao justo bom senso, no nosso olhar, nas atitudes para com o próximo, conhecido ou não; na interação com o vizinho, seja ele indivíduo ou país. A tão sonhada Paz pode vir também desse entendimento.
É indispensável, porém, jamais nos esquecermos desta eloquente reflexão de Confúcio (551-479 a.C.): “Paga-se a bondade com a bondade, e o mal com a justiça”.

*José de Paiva Netto é diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV)
Feliciano lança cartilha de Proteção e Defesa dos Animais

O Estado de São Paulo celebrou este ano, pela primeira vez, a Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais (28 de setembro a 4 de outubro) – fruto de um projeto de Lei do deputado estadual Feliciano Filho (PEN-SP), aprovada em 2014.
“Os animais são seres sencientes.  Isso significa que, apesar de não terem a nossa capacidade de formular raciocínios abstratos, ou de se exprimirem por meio de palavras, eles sentem amor, medo, angústia... Enfim, têm emoções,” explica Feliciano. “Sob essa perspectiva, impõe-se a necessidade de repensar o papel dos animais na sociedade. E, mais que isso, temos de refletir sobre a forma como os tratamos.”
Para marcar esta semana, o deputado acaba de lançar uma nova versão de sua cartilha Proteção e Defesa dos Animais, revista e atualizada. Ela contém informações sobre posse responsável, castração, como evitar e denunciar maus-tratos a animais e vegetarianismo. Também reúne as legislações estaduais e federais em prol dos animais, como a Lei Feliciano (que proibiu a matança indiscriminada em CCZs, canis municipais e congêneres), a Lei da Nota Fiscal Animal (que estendeu os benefícios da Nota Fiscal Paulista às entidades de proteção animal), a Lei Antitestes em Animais (que proibiu testes em animais para a produção de cosméticos e matérias de higiene pessoal e limpeza) e a Lei AntiPeles (que proibiu a criação de animais para a extração de peles em todo o estado).
“São muitas as dores impostas aos animais. Seus corpos são o objeto de abuso de uma humanidade que tem conhecimento demais e sensibilidade de menos. Que a partir desta semana possamos pensar nisto – e, quem sabe, lançar as sementes da mudança,” conclui Feliciano.

 As cartilhas podem ser solicitadas gratuitamente ao gabinete do Deputado Feliciano Filho – pelo telefone (11) 3886-6534 ou pelo e-mail feliciano@al.sp.gov.br – ou baixadas no link http://felicianofilho.com.br/cartilha_internet.pdf
Horário de Verão e seus efeitos negativos!

Um estudo realizado recentemente no Brasil concluiu que o corpo humano precisa de ao menos 14 dias para se adaptar totalmente ao horário de verão. Enquanto essa adequação não ocorre, são comuns problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado.

O horário de verão 2015 começou no Brasil no último dia 18, e vai até o dia 21 de fevereiro de 2016. Nesse período, o relógio é adiantado em uma hora.  A medida é comum em muitos países.
Com mudança no horário, as pessoas são obrigadas a acordar mais cedo e isso gera modificações fisiológicas no organismo.
Um estudo desenvolvido pelo pesquisador Guilherme Silva Umemura,  no Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, enfocou como a mudança no relógio influi na temperatura do corpo humano.
 “Com a mudança no horário as pessoas são obrigadas a acordar mais cedo e isso gera uma série de modificações fisiológicas no organismo”, afirmou.
 Fadiga
 Segundo ele, a temperatura do corpo começa a subir mais cedo do que antes do horário de verão. Isso aponta para uma desestabilização entre os ritmos da temperatura corporal e da atividade de repouso.
 "Essa dessincronização entre diferentes ritmos gera problemas, desde fisiológicos como distúrbios de sono. A pessoa fica mais propensa a ter deficits de atenção, pode ter maior fadiga durante o dia, problemas para dormir, fragmentação do sono e até mesmo a diminuição da duração do sono”, disse ele.
A falta de atenção e a fadiga, afirma, podem ser causadores de acidentes de trânsito e acidentes de trabalho. No começo do horário de verão, de acordo com ele, a maior incidência do sol em horários considerados noturnos faz o organismo atrasar seu ritmo. Isso faz com que a pessoa tenda a ficar mais tempo acordada por sentir sono mais tarde – o que afetaria negativamente o sono noturno.  Os grupos mais afetados são os adolescentes e os jovens adultos, segundo o pesquisador. Porém, na maioria dos casos aos poucos o corpo começa a “se acostumar” com a nova rotina.
 "No nosso trabalho nós observamos que 14 dias seria o mínimo necessário para a pessoa se adaptar ao horário de verão, mas, embora isso seja menos comum, para algumas pessoas os sintomas podem perdurar até fevereiro, quando ocorre a mudança para o horário normal”, disse ele.
Para chegar a essas conclusões Umemura fez uma pesquisa, monitorando dia e noite com aparelhos um grupo de cerca de 20 pessoas – tanto no início como no fim do horário de verão do ano anterior.
 O assunto da influência do tempo no corpo das pessoas – a chamada cronobiologia – deve ser até tema de um simpósio latino-americano no Estado de São Paulo, em novembro.

A mudança de horário afeta mais quem tem rotinas mais rígidas de trabalho.  Mas para quem tem maior flexibilidade de tempo, o recomendado é tentar minimizar os efeitos da mudança.  Uma receita é ir acordando 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.  
Paula Souza apoia bolsas para alunos das Fatec’s

 Auxílio mensal seria destinado a alunos carentes

 O Centro Paula Souza apoia a concessão de Bolsa Permanência para alunos carentes das Fatec’s (Faculdades de Tecnologia) do estado de São Paulo. A manifestação do órgão foi enviada ao deputado estadual Roberto Engler (PSDB), em resposta a indicação feita pelo parlamentar e que solicita justamente a implantação do auxílio financeiro.
Em agosto, Roberto Engler apresentou indicação (1717/2015) ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) tratando do assunto. A intenção é que cerca de 1% dos alunos das Fatec’s que comprovem condições de vulnerabilidade socioeconômica (cerca de 670 estudantes) passariam a receber R$ 400 mensais (valor baseado em bolsas do CNPq - Centro Nacional de Qualificação Profissional).
A indicação prevê que o limite máximo de repasse seja por seis meses. Além de se mostrar favorável à bolsa permanência, o Centro Paula Souza, por meio de manifestação de sua Coordenadoria Técnica do Ensino Superior, acredita que a limitação de seis meses não deve ser imposta, desde que o estudante beneficiado cumpra os critérios necessários para manter a bolsa em cada processo seletivo semestral.
“Essa manifestação confirma o entendimento de que já tínhamos notícia quando de consultas a alunos e professores das Fatec’s. Sabemos que essa é uma demanda relevante dos estudantes, reivindicação essa que o Centro Paula Souza entende urgente”, afirmou o deputado estadual Roberto Engler.
“Acreditamos que, em breve, uma ação articulada do Palácio dos Bandeirantes com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação vai permitir que o Programa de Bolsa Permanência seja implantado”, completou.
O parecer da Coordenadoria Técnica do Ensino Superior do Centro Paula Souza, solicitado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e do qual tomou conhecimento a Secretaria Estadual da Casa Civil, expõe claramente a importância da Bolsa Permanência para alunos das Fatec’s.
Diz o documento que os objetivos do programa seriam “viabilizar a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica nos cursos de graduação tecnológica, reduzir custos de manutenção de vagas ociosas em decorrência de evasão estudantil e promover a democratização do acesso ao ensino superior”.
Outra informação relevante encontrada no parecer trata dos critérios para a obtenção da bolsa, que seriam que o aluno possua renda familiar per capta inferior a 1,5 Salário Mínimo e não ultrapasse dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado.
Orçamento 2016
O deputado estadual Roberto Engler garantiu previsão orçamentária de R$ 1,6 milhão para concessão da Bolsa Permanência para alunos das Fatec’s já em 2015, no entanto a operacionalização do programa não foi possível. O parlamentar planeja tentar a inclusão de recursos com a mesma finalidade para 2016.
“Incluímos o valor no Orçamento deste ano, mas ainda não prosperou (o programa). O Orçamento de 2016 já chegou à Assembleia Legislativa e vamos buscar repetir essa ação para o ano que vem”, disse Roberto Engler.
Historicamente, pelo menos dois terços dos alunos das Fatec’s são oriundos de escolas públicas, fator apontado pelos representantes discentes como uma das explicações da dificuldade de permanência nos cursos tecnológicos.
O auxílio para permanência dos alunos já foi tema de negociações entre estudantes, membros da superintendência do Centro Paula Souza, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e da Secretaria Estadual de Gestão Pública ao longo dos últimos anos.
“Essa ação, que estamos desenvolvendo desde o ano passado, é fruto de manifestações de alunos e representantes discentes de Fatec’s de todo o estado. A falta de recursos econômicos impede alunos de prosseguirem com o sonho de se formar em uma faculdade pública e de qualidade”, ressaltou o deputado Roberto Engler.
Em 2014, o parlamentar já havia feitou outra indicação solicitando a criação da bolsa permanência (1296/2014).
Moção de apoio
A atuação do deputado estadual Roberto Engler pela criação da Bolsa Permanência para alunos carentes das Fatec’s recebeu Moção de Apoio da Câmara Municipal de Bebedouro. A matéria, proposta pelo presidente da Casa, Beto Mazzeu (DEM), foi aprovada no início de setembro.
 Para endossar o pedido que já vem sendo defendido pelo deputado Roberto Engler há cerca de dois anos, o vereador argumenta que “o oferecimento do curso de ensino superior gratuito não necessariamente implica na permanência do aluno” na instituição e lembra que a Fatec da cidade foi implantada recentemente e deve ser expandida nos próximos semes