Seis
motivos para tomar a vacina contra a gripe
Especialista do Alta Excelência
Diagnóstica alerta para a importância de se prevenir contra a gripe, doença que
pode ser transmitida durante todo o ano
Embora a
gripe possa ser transmitida durante o ano todo, é durante o outono e inverno
que ela atinge um maior número de pessoas. Segundo Ricardo Cunha, médico
sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Alta Excelência Diagnóstica,
nessa época do ano há um crescimento da circulação dos vírus respiratórios, que
são transmitidos principalmente pelas vias respiratórias por meio da inalação
de partículas de secreção infectadas no ar.
“Por ser
transmitida tão facilmente, a gripe pode atingir um número muito grande de
pessoas durante os surtos em altas temporadas. Por isso é tão importante se
prevenir com a vacina, que deve ser tomada anualmente”, afirma o especialista.
Segundo Dr.
Ricardo, muitas pessoas deixam de se vacinar por não pertencerem ao grupo de
risco – crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou
mais; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o
parto); e portadores de doenças crônicas não transmissíveis –, mas a verdade é
que qualquer pessoa pode ter complicações devido à doença.
As
contraindicações da vacina de gripe são para crianças menores de seis meses de
idade, pessoas que já sofreram hipersensibilidade por conta da vacina ou que
têm alergia à proteína do ovo.
Confira mais
seis motivos listados pelo médico Ricardo Cunha para não deixar a vacinação
para depois:
1) A vacina da gripe não causa gripe - Este é
com certeza o maior mito que envolve a vacina da gripe. Muita gente acredita
que ela pode causar a gripe, quando na verdade isto é impossível. “A vacina é
produzida com vírus mortos e fracionados. Não é possível uma pessoa tomar a
vacina e ter gripe por causa dela”, afirma Cunha.
O que costuma
acontecer é que, como a vacina é aplicada no outono, as pessoas já estão mais
suscetíveis à gripe, e em alguns casos tomam a vacina sem saber que estão com a
doença. “Quando os sintomas se manifestam, a pessoa tende a achar que é em
consequência da vacina”, afirma o especialista.
2) Dependendo
da gravidade, a gripe pode levar à morte - Embora seja um fato mais raro, a
gripe pode evoluir para quadros mais graves, principalmente naquelas pessoas
que estão nos grupos de risco. Ela não é como um resfriado convencional, e pode
ter várias complicações quando não tratada corretamente.
“A doença
pode ser ainda mais arriscada naquelas pessoas com imunidade diminuída (como
quem tem AIDS), em diabéticos, pessoas que sofrem de problemas no pulmão ou que
já retiraram o baço (já que ele ajuda na defesa do corpo)”, afirma Dr. Ricardo.
A vacinação nestes casos é ainda mais necessária e pode evitar que o vírus da
gripe atue no corpo e leve a pneumonia.
3) A gripe pode levar a pneumonia - Além de
deixar o pulmão mais suscetível a infecções, que podem levar a pneumonias
bacterianas, o vírus influenza pode causar pneumonite viral. Ambas as doenças
são graves e podem trazer sérias consequências graves, principalmente para
aqueles que estão com imunidade baixa.
4) O vírus está em constante mutação, e por isso
a vacina precisa ser reformulada anualmente -
A vacina precisa ser reaplicada todos os anos, pois os vírus da gripe
sofrem mutações com muita facilidade. Aqueles que circulavam no ano passado já
não são os mesmos deste ano, por isso a vacina antiga não tem mais eficácia.
5) O coração pode ser afetado pelo vírus da
gripe - O vírus da gripe pode atacar o músculo cardíaco e causar a miocardite
viral. Como consequência, a pessoa tem que tomar medicamentos para ajudar o
coração a trabalhar corretamente, já que além de dilatado, o músculo também
apresenta arritmias.
6) O infectado pela gripe continua espalhando
seus vírus até terminar os sintomas - O vírus da gripe continua no organismo da
pessoa por vários dias, e nesse período ela continua sendo uma transmissora.
Por isso a vacinação é tão importante, pois quanto mais pessoas estiverem
vacinadas em um grupo, menores serão as chances de contaminação.
*RMA
Comunicação
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