sexta-feira, 18 de março de 2016

3 em cada 4 cães dormem com seus “pais”

Assistir TV, ter festinha de aniversário e outros comportamentos foram abordados em pesquisa com 5.000 pessoas, feita pelo serviço de hospedagem DogHero

Se, antigamente, o lugar de cães era no quintal, hoje a liberdade dentro de casa é quase total, e é cada vez mais comum os tutores dividirem tudo com seus bichinhos, até mesmo a mesma cama. Pesquisa com 5.000 pessoas, feita pela DogHero (www.doghero.com.br), mostra que 71% dormem com seus cães - sendo 43% frequentemente e 28% de vez em quando. O levantamento inédito aborda ainda outros comportamentos que indicam que o cachorro é, sem dúvida, parte da família.
Entre os entrevistados, 51% admitem que seus cães costumam assistir à televisão. Na sexta-feira à noite, 93% dos tutores preferem a companhia do peludo a sair para baladas. E, a cada aniversário do cachorro, 47% afirmaram ter vontade de fazer uma festa para comemorar. Dos 29% que já fizeram uma festinha de parabéns para o seu cão, 38% afirmam fazer todo ano. A pesquisa foi feita com tutores com idades entre 19 e 45 anos.
 “Cada vez mais os cães são membros da família, alguns mais dóceis e outros desconfiados, mas cada um com a sua personalidade e modo de agir com os tutores, visitas e desconhecidos”, afirma Eduardo Baer, sócio-diretor da DogHero. Para ele, essa nova relação determina as escolhas que fazem para os seus cães. “Na hora de viajar, ele quer levar o cão junto ou deixá-lo em um ambiente familiar e afetuoso, e não em um kennel. a preocupação com cão é a que se te com um filho”, destaca.
A pesquisa, destaca Baer, mostra na prática a mudança do perfil das famílias no Brasil. Um estudo do IBGE publicado em 2015 revela que, no Brasil, o número de famílias que criam pelo menos um cachorro é maior do que o de famílias que têm crianças. São 52,2 milhões de cães contra 44,9 milhões de crianças no país. “Além de divertir as famílias que têm filhos, o cães fazem companhia e nunca foram tão mimados e bem cuidados”, completa Baer.
Pesquisa DogHero: Comportamento dos cães e dos seus tutores no Brasil
A DogHero.com.br, principal empresa de hospedagem domiciliar de cães no Brasil, lançou sua primeira pesquisa sobre o comportamento das pessoas apaixonadas por cães. A pesquisa
possibilita uma visão ampla sobre como os cães são tratados no Brasil, qual é o perfil desses donos de cães e os desafios enfrentados por eles quando precisam viajar. A pesquisa foi feita
online com quase 5 mil pessoas ao redor do Brasil conta com resultados surpreendentes.
A pesquisa da DogHero revelou que as pessoas não aproveitam suas viagens ao máximo pois se preocupam com seus animais de estimação, mesmo quando eles participam da viagem. Muitos preferem não viajar ou sair para a balada para ficar com seus cães.
Dentre os entrevistados, apenas 5 indivíduos não tinham cachorro. A maioria (54%) tem apenas um cão, mas 6% afirmam ter mais de 4 cachorros em casa. Outra característica importante é que 96% das pessoas que responderam a pesquisa identificam seu gênero como
feminino.
Rotina do Cão
Os entrevistados demonstraram preocupação com a rotina dos cães: 85% preocupam-se em deixar os cães sozinhos em casa. Por isso, preferem passar o dia com os animais ou deixá-los sob a supervisão de pessoas de confiança como amigos e familiares.
Ainda é possível perceber que os serviços de pet sitter e day care são escassos e pouco conhecidos no Brasil. Fato que, alinhado à preocupação com os cachorros, mostra potencial para a área de atuação.
• Quando perguntados sobre a rotina do cão, 38% dos entrevistados afirmaram passar o dia em casa com o animal, o que mostra preocupação com a rotina do cachorro.
• Outros 30% deixam o cão sozinho em casa durante o dia e 28% não podem ficar em casa, mas deixam o cão sob a supervisão de outra pessoa sem alterar o ambiente.
• A casa de amigos e família é a solução para 3% dos entrevistados e 1% deixa os cães em creches e serviços de day care.
Apenas 4 pessoas afirmaram deixar os cães com pet sitters.
• 85% dos entrevistados afirmaram ficar preocupados em deixar os cães sozinhos em casa.
• Contudo, 30% das pessoas deixam seus cães sozinhos.
Viagem
Os tutores brasileiros costumam viajar. As viagens são de curta duração e acontecem poucas vezes ao ano. Contudo, a maioria dos entrevistados não leva ou leva poucas vezes os cães consigo nessas viagens. Isso mostra que os tutores precisam de soluções para a hospedagem dos cães durante o período de ausência.
• Apenas 16% dos entrevistados afirmaram não viajar.
• A maioria (56%) viaja apenas de 1 a 2 vezes por ano.
• A duração da viagem também costuma ser curta: 50% das viagens dos entrevistados duram de 1 a 3 dias, seguidas por viagens de 3 dias a 1 semana, com 38% das respostas.
• 39% dos entrevistados afirmou não levar seus cães com eles durante a viagem.
• 36% leva os cães sempre que possível.
• 17% sempre leva os cachorros.
• 7% afirma levar de vez em quando.
Seu cão  viaja junto com você?
A necessidade de hospedagem para os cachorros se acentua quando analisados os dados a seguir, que mostram que os tutores prezam pelo conforto do cachorro de estimação antes do próprio.
• 39% dos entrevistados perderam uma viagem por não ter onde deixar o cachorro.
• 23% deixaram de sair com amigos.
• 21% deixaram de ir a uma festa.
• A maior parte dos entrevistados (45%) diz deixar de viajar se não encontrar um lugar confiável para seu cão.
• Pessoas ou locais de confiança são a solução de 37% dos entrevistados.
• Apenas 10% só viaja para lugares dog friendly, 2% não acreditam que encontrar um local confiável para o cão é um fator decisivo na viagem, e 2% acredita que o valor da diária nos hotéis chega a atrapalhar a viagem
Soluções de Hospedagem
A solução mais utilizada pelos tutores viajantes é a casa de amigos e familiares, com 90% das respostas. Os demais dividem-se  entre hotéis para cães e petsitters. Mesmo assim, 46% dos entrevistados já teve dificuldade em encontrar hospedagem para seus cães, o que mostra que nem sempre é possível contar com a disponibilidade de amigos e parentes. Os tutores não estão satisfeitos com as soluções atuais, que são mais comumente hotéis para cães.
66% dos entrevistados preferem deixar seus cães em lares de verdade, o que mostra potencial para serviços de hospedagem domiciliar, como a DogHero.
• 17% nunca cogitariam deixar seus cães em hoteizinhos.
• Apenas 3%  acredita que os hotéis para cães cobrem um preço justo.
Comportamento dos Tutores
Os tutores são apaixonados por seus cães e fazem de tudo por seu bem estar. Apenas 7% dos entrevistados não acredita que os cães se pareçam com seus donos.
• A maioria dos entrevistados (47%) afirmou sempre ter tido vontade de fazer uma festa de aniversário para seus cães.
• 29% já fizeram festa, dentre os quais 38% afirmaram fazê-la todo ano para seus cães.
 Os donos de cães não são muito baladeiros e preferem a companhia do peludo nas horas de descanso.
• 93% prefere a companhia do peludo a sair para a balada na sexta-feira à noite.
• 43% dos entrevistados dormem na cama com seus cães frequentemente.
• 28% afirma dormir com o peludo de vez em quando.
Comportamento dos Cães
Os cães parecem ter uma vida bem tranquila!
• 49% dos cães dos entrevistados costumam assistir à televisão
• 97% dos entrevistados acreditam que os cães percebem quando seus donos não estão bem.
O principal alimento na dieta dos cães brasileiros é a ração,  presente em 92% dos lares de cães.
• Carne, legumes e vegetais são as outras soluções mais comuns, somando 6%.
Relacionamento Cão-Tutor
• A preferência dos tutores é a adoção: 54% dos cães dos entrevistados são adotados.
• Os donos são antenados nas novidades do mundo pet: 82% dos entrevistados acompanham mais de um blog ou site de animais, e 8% acompanham pelo menos um.
. 51% dos cães dos entrevistados têm costume de assistir à TV
. 49% preferem outras atividades
Metodologia: A DogHero fez a pesquisa “Queremos Conhecer Seu Cão” com 3.826 pessoas ao redor do Brasil. A ferramenta utilizada foi o Typeform e a pesquisa foi divulgada por meio de Facebook Ads. A maioria do público que respondeu à pesquisa tem entre 25 e 35 anos de idade (42%), seguidos por indivíduos de 36 e 45 anos, com 22% e por jovens entre 19 e 24 anos, com 16% de participação nas respostas. Como a pesquisa foi segmentada para o público doglover, conclui-se que o público de 19 a 45 anos é o que mais se relaciona com animais.

*Misasi Relações Públicas


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