A mentira é o fator mais grave nas
entrevistas de emprego, segundo recrutadores, diz pesquisa
Mentir sobre formação ou experiência profissional é o erro
mais grave dos candidatos nas entrevistas de emprego. Em uma escala de 0 a 5, a
mentira teve pontuação 4,7. Segundo a Pesquisa dos Profissionais Brasileiros da
Catho, 92,2% dos recrutadores assumem que já encontraram mentiras contadas por
candidatos em algum momento na sua carreira: 3,4% sempre encontram; 17,2% frequentemente notam; 42,8% às vezes percebem; 28% raramente localizam e somente 7,8%
assumem que nunca detectaram a mentira.
Além de mentir, falar palavrões também está no topo dos
comportamentos considerados graves. Mesmo que seja uma gafe considerada séria,
49,4% dos recrutadores afirmam que nunca acharam o erro. Ser arrogante é outro
comportamento que se enquadra como um dos piores na hora da entrevista e 45,2%
dos recrutadores admitem que ocasionalmente percebem essa atitude nos
candidatos.
Embora 46,2% dos profissionais percebam a insegurança nos
profissionais, demonstrar falta de confiança e falar somente o que foi
perguntado são os erros mais perdoáveis durante a o processo seletivo. Contudo,
um bom desempenho nas entrevistas ficou em segundo lugar no que os recrutadores
consideram mais importante nas contratações.
Numa escala de 0 a 5, um bom desempenho nas entrevistas
ficou com 4,2, o segundo fator mais importante na hora de contratar um
profissional. Já as competências comportamentais ficaram em primeiro lugar, com
4,3, sendo o fator mais importante na hora de firmar o contrato.
“Com o mercado competitivo, é preciso que o candidato
aproveite as oportunidades para mostrar o seu melhor para os recrutadores.
Impressioná-los com uma atitude solícita e proativa, sempre com honestidade e
clareza, são as maneiras mais eficazes para conseguir a atenção de uma
determinada empresa”, disse Fabrício Kuriki, coordenador de Pesquisa
Estratégica da Catho.
*FSB Comunicação
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