Festas de final de ano sem carne
Deputado Feliciano Filho, defensor
dos direitos dos animais, sinaliza a importância de mudança urgente no consumo
de carne
Cultural, a ceia de Natal com fartura, variedades, comidas
típicas e exóticas, dependendo da escolha da família, é prato cheio na mesa de
muitos brasileiros. É difícil não encontrar o tradicional peru, porco, bolinhos
de bacalhau e outros aperitivos.
Quem não gosta de desfrutar uma boa alimentação na companhia
de amigos e familiares?
Para o deputado estadual Feliciano Filho (PEN-SP), autor de
diversas leis e projetos de proteção aos animais, vegetariano, que há mais de
20 anos não comemora o Natal nos seus moldes tradicionais, mais do que um
momento de consumo desenfreado, as festas de fim de ano devem ser um ato de
reflexão.
“O Natal e o Ano Novo são momentos de reflexão, de passar
com quem você ama. Não é hora de comilança e de matar os animais. Convivo com
os animais quase todos os dias. Você precisa ver o sofrimento deles quando
alguém os retira do seu ciclo normal. A angústia e a dor do outro animal que
fica é emocionante, é de chorar de ver” – afirma. Para o deputado, existem
alternativas para substituir o consumo de carne, disponíveis no mercado e
encontradas facilmente.
Uma das inciativas de Feliciano Filho para despertar a
consciência da população sobre as consequências do consumo de carne e de seus
derivados é o Projeto de Lei (PL 580/2012), “Segunda Sem Carne”. A matéria
prevê que, às segundas-feiras, a carne e seus derivados devem ficar de fora dos
pratos de restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e
estabelecimentos ligados aos órgãos públicos estaduais de São Paulo.
O objetivo do projeto está entrelaçado diretamente aos
direitos dos animais, à crise ambiental, ao aquecimento global, à perda de
biodiversidade, às mudanças climáticas e às diversas doenças que afligem o
mundo, incluindo as cardiovasculares, crônicas degenerativas, colesterol
elevado e diversos tipos de câncer e diabetes, relacionados ao consumo de carne
e seus derivados.
Conforme salienta o parlamentar, além dos malefícios
relacionados a doenças e outros, o consumo de carne também afeta diretamente o
Planeta.
“A crise hídrica que estamos vivenciando é gerada também por
conta da pecuária de corte”. Ele explica que, para se produzir um quilo de
alimento, de modo geral, gastam-se de 250 a 400 litros de água, enquanto a
produção de um quilo de carne, de maneira direta, necessita do equivalente a
cinco mil litros de água, e de forma indireta, se contarmos a plantação de mini
soja para o gado, cem mil litros.
Para Feliciano, uma iniciativa ainda que pequena de não
consumir carne e derivados às segundas-feiras ou nas festas de fim de ano é um
começo da mudança do País, com uma geração mais saudável e consciente, que
respeita os animais, o Planeta e sua biodiversidade.
*Assessoria de
Imprensa: Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação
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