O Zika vírus e a
necessária luta contra o Aedes Aegypti
A cada dia
mais são alardeadas pela grande mídia notícias a respeito da relação existente
entre a microcefalia e o Zika virus. A endemia, que parecia inicialmente
restrita á região Nordeste, tem visto casos de suspeitas crescerem nas demais
regiões do país, chegando inclusive à Região Sudeste, motivo pelo qual os
governadores dos dois estados de maior concentração demográfica do país (São
Paulo e Rio de Janeiro) anunciaram nas últimas semanas uma série de medidas
para 2016, sendo considerado um ano estratégico de “Guerra contra o Aedes
Aegypti”, segundo o secretário da saúde de São Paulo, David Uip.
Isso porque
o que se sabe, por ora, é que o mosquito transmissor do Zika virus é aquele
mesmo velho conhecido de todos nós: o Aedes Aegypti, responsável por transmitir
a Dengue e a Febre Chikungunya. Assim, os cuidados que devemos ter para evitar
o Zika são aquelas mesmas ações simples e cotidianas que devemos tomar para
evitar a Dengue, dentre elas: evitar o acúmulo de água parada, eliminar
possíveis criadouros e não jogar lixo em terrenos baldios.
Não por
acaso, o lema dado pelo governo do Rio de combate ao mosquito se chama: “10
minutos salvam vidas”, enfatizando que o tempo necessário de dedicação diária
ao combate é singelo, apesar de tão necessário, e pode partir da iniciativa de
cada um de nós.
*Gustavo A. Lisboa, profissional
I.E.C., da Vigilância Epidemiológica de Morro Agudo
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