Volta da CPMF é um
grande retrocesso, afirma Sindicato das Empresas de Contabilidade e Assessoramento
Além de elevar ainda mais a carga
tributária, novo imposto vai contra o empreendedorismo
A insistência
do Governo Federal em retomar a cobrança da Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira – CPMF tem irritado diversos setores da economia,
sobretudo considerando os recentes casos de corrupção. O tributo conhecido como
Imposto do Cheque, extinto em 2008, está na Proposta de Emenda à Constituição
140/15 encaminhada à Câmara dos Deputados pelo governo em setembro de 2015 e
sugere que 0,2% de toda transação bancária seja destinado à Previdência Social.
Caso aprovada, a medida permanecerá vigente até 31 de dezembro de 2019.
Para
Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade
e de Assessoramento no Estado de São Paulo – Sescon/SP, a volta da CPMF, na
prática, significa aumento da carga tributária, alta dos preços ao consumidor,
inibição de investimentos, além de contribuir para a elevação da inflação. “O
governo precisa gerenciar melhor suas contas com o que dispõe ao invés de
sobrecarregar o contribuinte sempre que há desequilíbrio".
*GT Marketing e Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário