O governo
federal decidiu não prorrogar a vigência do horário de verão neste ano, como
havia sido cogitado na semana passada. Com isso, os brasileiros podem reajustar
os relógios no dia 22.
A decisão foi divulgada no dia 11, pelo
ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, após reunião com a presidente Dilma
Rousseff.
A
possibilidade foi analisada diante do cenário atual de crise do setor elétrico,
com os índices de chuva abaixo do esperado nos últimos meses e queda acentuada
no nível de água nas represas das principais hidrelétricas do país.
De acordo
com o ministro, com o fim do verão cada vez mais próximo, boa parte do país
passa a ter noites mais longas. Assim, se estendido o horário de verão ao longo
do mês de março, o consumo de energia durante a manhã aumentaria, reduzindo
muito o ganho com a economia no período da tarde, que já seria pequeno.
“A razão
pela qual não vale a pena a prorrogação do horário de verão é que parte do
Brasil ficaria escura pela parte da manhã e nós teríamos, portanto, mais
consumo de energia pela parte da manhã. Em que pese, na parte da tarde, nós
pudéssemos ter um ganho de energia, que seria mais importante se a ponta de
carga estivesse se confirmando”, disse Braga.
O horário de
verão está em curso em onze estados das regiões Sul e Sudeste, mais o Distrito
Federal. O governo espera reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de
pico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário