Crise leva brasileiro a buscar renda
em negócios caseiros
Alternativas para geração de renda
necessitam de pequenos investimentos em aparelhamento
Os brasileiros já são conhecidos por serem criativos, e na
hora da crise essa qualidade precisa “mais do que nunca” ser exercitada. Com o
alto índice de desemprego em 2015 e a dificuldade de recolocação no mercado de
trabalho, muitas pessoas estão procurando uma maneira de buscar rendimento
ainda que de forma informal.
Entre as alternativas mais procuradas estão a venda de
produtos “porta a porta” ou para grupos de amigos, como no caso de cosméticos,
iogurtes, roupas, sapatos, entre outros, representando uma marca ou catálogo.
Mas, há também quem coloca em prática as suas habilidades culinárias, seus
dotes com corte e costura, pintura, artesanato, organização de festas,
jardinagem, concertos, marcenaria, entre outros.
Os que gostam de cozinhar estão fazendo marmitas, bolos,
doces, sorvetes, entre tantas outras “guloseimas” para vender. Quem tem aptidão
para o artesanato pode focar em algumas áreas, como bijuterias, adereços para
decoração de casa ou festas, objetos para presentear, customização de roupas
com pinturas ou bordados; e até mesmo atender em casa, como costureiros,
manicures, cabelereiros, estética, massagens, entre outros serviços, desde que
também tenham alguma formação para isso.
Mesmo neste afã de “sobrevivência financeira” é necessário
planejamento e investimento, pois não é hora de “jogar dinheiro fora”. Alguns
estão usando para o início destas atividades o valor de rescisão de contratos
trabalhistas e até mesmo o salário-desemprego. “Dinheiro suado” que não pode
ser desperdiçado de qualquer maneira.
Se a ideia é fazer doces em casa para vender, há de se
pensar em panelas, talheres específicos, batedeira, formas, forno, geladeira,
embalagens, prateleiras, ingredientes, entre tantas outras coisas. O mesmo
acontece com artesanato, que necessita de ferramentas especiais, mesa de
trabalho, tinta, tecido, cordas, colas, agulhas, metais, entre tantas outras
coisas. Pois mesmo reciclando material - o que está muito em moda - é
necessário dar uma renovada no visual, que precisará ter cara de novo.
Para não gastar além do desejado será necessário pesquisar
valores das ferramentas e dos produtos, tomando cuidado para não comprar no
impulso. Hoje, através da internet, dá para buscar preços melhores ou pesquisar
em redes sociais, como no Dica de Preço (www.dicadepreco.com.br), que tem uma
“Comunidade” feita apenas para trocar informações quanto a valores de produtos
com outros participantes da rede, e tem também um “Comparador”, onde
rapidamente - com dois cliques - o consumidor terá uma pesquisa com as melhores
ofertas em distintos comércios do segmento.
Segundo Leonídio de Oliveira Filho, empresário e criador do
Dica de Preço, esse tipo de pesquisa para negócios caseiros, tem crescido. “As
pessoas estão mais cuidadosas e não estão comprando sem antes terem a certeza
de que estão adquirindo com melhor preço. A crise não é boa, mas com certeza
nos ensina a consumir de forma correta, sem exageros e sem impulso”, finaliza.
Fique atento: para abrir um novo negócio, mesmo caseiro ou
informal, é mais indicado não iniciar no vermelho, pois até o dinheiro entrar
em caixa pode demorar um pouco. Com criatividade e ousadia, a inflação pode se
tornar a chance de empreender, sonhos que muitos tinham deixado para depois.
*estilo press
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