sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Festas de final de ano sem carne
Deputado Feliciano Filho, defensor dos direitos dos animais, sinaliza a importância de mudança urgente no consumo de carne

Cultural, a ceia de Natal com fartura, variedades, comidas típicas e exóticas, dependendo da escolha da família, é prato cheio na mesa de muitos brasileiros. É difícil não encontrar o tradicional peru, porco, bolinhos de bacalhau e outros aperitivos.
Quem não gosta de desfrutar uma boa alimentação na companhia de amigos e familiares?
Para o deputado estadual Feliciano Filho (PEN-SP), autor de diversas leis e projetos de proteção aos animais, vegetariano, que há mais de 20 anos não comemora o Natal nos seus moldes tradicionais, mais do que um momento de consumo desenfreado, as festas de fim de ano devem ser um ato de reflexão. 
“O Natal e o Ano Novo são momentos de reflexão, de passar com quem você ama. Não é hora de comilança e de matar os animais. Convivo com os animais quase todos os dias. Você precisa ver o sofrimento deles quando alguém os retira do seu ciclo normal. A angústia e a dor do outro animal que fica é emocionante, é de chorar de ver” – afirma. Para o deputado, existem alternativas para substituir o consumo de carne, disponíveis no mercado e encontradas facilmente.
Uma das inciativas de Feliciano Filho para despertar a consciência da população sobre as consequências do consumo de carne e de seus derivados é o Projeto de Lei (PL 580/2012), “Segunda Sem Carne”. A matéria prevê que, às segundas-feiras, a carne e seus derivados devem ficar de fora dos pratos de restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e estabelecimentos ligados aos órgãos públicos estaduais de São Paulo.
O objetivo do projeto está entrelaçado diretamente aos direitos dos animais, à crise ambiental, ao aquecimento global, à perda de biodiversidade, às mudanças climáticas e às diversas doenças que afligem o mundo, incluindo as cardiovasculares, crônicas degenerativas, colesterol elevado e diversos tipos de câncer e diabetes, relacionados ao consumo de carne e seus derivados.
Conforme salienta o parlamentar, além dos malefícios relacionados a doenças e outros, o consumo de carne também afeta diretamente o Planeta.
“A crise hídrica que estamos vivenciando é gerada também por conta da pecuária de corte”. Ele explica que, para se produzir um quilo de alimento, de modo geral, gastam-se de 250 a 400 litros de água, enquanto a produção de um quilo de carne, de maneira direta, necessita do equivalente a cinco mil litros de água, e de forma indireta, se contarmos a plantação de mini soja para o gado, cem mil litros.
Para Feliciano, uma iniciativa ainda que pequena de não consumir carne e derivados às segundas-feiras ou nas festas de fim de ano é um começo da mudança do País, com uma geração mais saudável e consciente, que respeita os animais, o Planeta e sua biodiversidade.


*Assessoria de Imprensa: Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação 

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