sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Zika vírus e a necessária luta contra o Aedes Aegypti

A cada dia mais são alardeadas pela grande mídia notícias a respeito da relação existente entre a microcefalia e o Zika virus. A endemia, que parecia inicialmente restrita á região Nordeste, tem visto casos de suspeitas crescerem nas demais regiões do país, chegando inclusive à Região Sudeste, motivo pelo qual os governadores dos dois estados de maior concentração demográfica do país (São Paulo e Rio de Janeiro) anunciaram nas últimas semanas uma série de medidas para 2016, sendo considerado um ano estratégico de “Guerra contra o Aedes Aegypti”, segundo o secretário da saúde de São Paulo, David Uip.
Isso porque o que se sabe, por ora, é que o mosquito transmissor do Zika virus é aquele mesmo velho conhecido de todos nós: o Aedes Aegypti, responsável por transmitir a Dengue e a Febre Chikungunya. Assim, os cuidados que devemos ter para evitar o Zika são aquelas mesmas ações simples e cotidianas que devemos tomar para evitar a Dengue, dentre elas: evitar o acúmulo de água parada, eliminar possíveis criadouros e não jogar lixo em terrenos baldios.
Não por acaso, o lema dado pelo governo do Rio de combate ao mosquito se chama: “10 minutos salvam vidas”, enfatizando que o tempo necessário de dedicação diária ao combate é singelo, apesar de tão necessário, e pode partir da iniciativa de cada um de nós.


*Gustavo A. Lisboa, profissional I.E.C., da Vigilância Epidemiológica de Morro Agudo

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