O Brasil precisa de honestidade e
coragem
*J. A. Puppio
Há quantos anos o brasileiro ouve de sucessivos governos ser
imprescindível e ultra urgente a realização de um ajuste fiscal. Toda a imprensa com seus
renomados jornalistas e economistas escrevem sobre o tema desde 1950 quando o
ex presidente Juscelino extrapolou gastos públicos na construção de Brasília.
Em última instância, diferente das nossas empresas, quando o
governo gasta mais do que arrecada manda a conta para os contribuintes. Isso é
histórico nesse País e para não fugir à regra, o atual governo está fazendo o
mesmo.
Em termos práticos, a
urgência já dura mais de meio século, estamos em uma perpetuação de ajustes
fiscais, sempre em função de aumentar os impostos, sendo que a arrecadação hoje
já está em 63% do produto bruto do país.
Somos hoje 200 milhões de brasileiros que todo ano
contribuem de maneira exaustiva com o
seu trabalho para engrossar a arrecadação de impostos que nunca são suficientes
para a máquina de gastar do governo.
Agora estamos em 2015 e com um fiasco tremendo de um governo
de 13 anos de incompetência onde além de destruir a 5º maior empresa do
planeta, com um roubo jamais visto na humanidade,aumenta a carga tributária do
já combalido contribuinte, que sabe que
vai passar os próximos 5 anos ou mais trabalhando duro para pagar a
incompetência e a corrupção de um partido e dos que gostam de receber sem
trabalhar.
E numa demonstração de consideração e respeito pelo povo
brasileiro que o elegeu, esse governo poderia aceitar o seu fracasso,
reconhecer que o ajuste fiscal pode ser feito com corte de gastos e não aumento
de impostos e alterar a estrutura dos
gastos púbicos, começando por eliminar os cargos apadrinhados de 200 mil
petistas já acostumados a receber sem trabalhar.
Quando esse governo estava em campanha havia promessas e
promessas de uma mudança geral com reformas das políticas tributarias,
administrativas, trabalhista e sindical e talvez o caminho do crescimento do
País passe por ai, pelo cumprimento das promessas de campanha.
O fato é que com 32 partidos políticos não iremos chegar a
lugar nenhum.Os 39 ministérios criados para abrigar derrotados nas urnas, custam muito caro ao país. Podemos começar
por ai, tomando como exemplo a maior democracia do Planeta, representada pelos
EUA, que tem apenas dois partidos, os Democratas e os Republicanos.
A fusão dos partidos seria um bom início, como uma fusão
entre os ministérios. Não faz sentido ter um Ministério da Agricultura e outro
para desenvolvimento agrário. O estado Brasileiro virou um monstro que devora
todo dinheiro do suor da população brasileira.
E, em contrapartida, não temos saúde, educação, segurança,
mas para enaltecer o ego de uma figura com problemas psicológicos fazemos obras
milionárias no exterior como Bolívia, Venezuela, Cuba, Angola, Haiti e o povo
não pode saber destas obras pois são sigilo jurídico. Precisamos mudar isso.
‘‘ O Brasil precisa urgente de homens honestos e corajosos
para acabar com a corrupção e a roubalheira existente.’’
*J. A. Puppio é
empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o
que não se tentou”
**Vervi Assessoria de
Imprensa
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