O que pode acontecer se a volta da
CPMF for aprovada?
Se aprovada, a CPMF será mais uma prova de mau uso do
dinheiro público, neste caso, do contribuinte, na avaliação de Sérgio Approbato
Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade e
Assessoramento no Estado de São Paulo – Sescon/SP. “Não há espaço para mais
tributos, principalmente este que foi tão mal empregado no passado. A promessa
de que a CPMF terá duração de quatro anos é uma armadilha, pois a tendência é
que se torne mais um peso permanente para o contribuinte”.
A carga tributária brasileira ultrapassa 35% do Produto
Interno Bruto (PIB), registrando alta pelo segundo ano consecutivo e é
considerada uma das mais elevadas do mundo. O resultado é um cenário
desfavorável para grande parte das empresas e que inviabiliza a instalação de
muitas outras.
Para o presidente do Sescon/SP, o Brasil chegou no limite
da tributação e as empresas nacionais estão sufocadas, perdendo fôlego para
concorrer no mercado externo. “E para completar, caso a CPMF não seja aprovada,
o governo já estuda a possibilidade de aumento da CIDE (Contribuição de
Intervenção do Domínio Econômico), outra manobra fiscal absurda que comprova o
desespero e a falta de planejamento.
Xô
CPMF
A CPMF foi extinta no final de 2007 após mobilizações
como a “Xô CPMF”, e “Sou contra a CPMF”, lideradas pelo Sescon-SP, Associação
Comercial de São Paulo, FIESP, Fecomercio e outras entidades do segmento
produtivo nacional.
*GT
Marketing e Comunicação
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