Conheça mitos e
verdades sobre a doença osteoporose
O mal afeta cerca de 10
milhões de brasileiros e a falta de informação prejudica a prevenção e o
tratamento
A osteoporose, doença
caracterizada pela diminuição da massa óssea e alteração da microarquitetura do
osso é um mal silencioso e raramente apresenta sintomas antes que aconteça a
sua consequência mais grave: um episódio de fratura de ossos. Segundo dados da
International Osteoporosis Foundation (IOF), o mal atinge cerca de 200 milhões
de pessoas em todo mundo, sendo 10 milhões somente no Brasil. Apesar desses
números alarmantes, a patologia ainda é pouco conhecida do grande público, o
que dificulta a sua prevenção e o tratamento.
O assunto ainda gera
muitas dúvidas, por isso, a Dra. Talita Poli Biason, gerente médica da unidade
MIP (medicamentos isentos de prescrição) do Aché Laboratórios, esclarece alguns
mitos e verdades sobre a doença:
Só quando o primeiro
osso é quebrado é que se detecta a osteoporose?
MITO - O diagnóstico
da osteoporose pode, também, ser feito de forma precoce pela densitometria
óssea, um exame simples e indolor que quantifica a perda de massa óssea,
associada à história clínica do paciente O médico analisando o resultado desse
exame e os dados clínicos consegue avaliar os riscos de uma futura fratura
decorrente da osteoporose. Recomenda-se que o exame seja realizado por todas as
mulheres acima de 65 anos e homens a partir de 70 anos. Na presença de fatores
de risco para osteoporose, a idade de realização da primeira densitometria
óssea pode ser antecipada.
O leite é uma das principais fontes de cálcio
e pode ajudar na prevenção da doença.
VERDADE - Leite e derivados têm alta
concentração de cálcio e a ingestão desses alimentos é ótima para manter os
níveis adequados do mineral no corpo. Sardinha, feijão, espinafre, couve, brócolis também contém o mineral.
Um copo de leite ao
dia oferece todo o cálcio necessário.
MITO: Apenas um
copo não é o suficiente para alcançar a necessidade diária do mineral, pois em
200 ml da bebida há cerca de 300 mg de cálcio quando a recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir ao menos 1.200 mg diários do
mineral, ou seja, são necessários, em média, três copos e meio de leite por
dia.
Pesquisas indicam que as mulheres tomam um copo de leite ao
dia, quantidade insuficiente para manter os níveis de cálcio e prevenir a perda
de massa óssea. E o problema é preocupante se levarmos em consideração a rotina
atribulada das pessoas que leva à má alimentação e indivíduos com restrições
alimentares, como os com intolerância à lactose, sendo, muitas vezes,
necessária a suplementação para alcançar a ingestão diária recomendada do
cálcio.
Mulheres são mais propensas a ter osteoporose?
VERDADE - Após a menopausa, o corpo das
mulheres diminui a produção de estrogênio, hormônio que favorece o ganho de
massa óssea. A queda hormonal diminui a densidade óssea.
As mulheres devem se
preocupar com a osteoporose só depois da menopausa
MITO - Muito pelo
contrário. A prevenção à doença deve começar ainda na infância, com uma dieta
rica em cálcio, prática de exercícios físicos e manutenção de níveis adequados
de vitamina D. A osteoporose tende a aparecer após a menopausa, porém, se a
massa óssea for bem constituída, as chances de se prevenir a doença aumentam.
A vitamina d ajuda na
absorção de cálcio?
VERDADE – Um dos
fatores que auxilia a absorção do cálcio pelo organismo e, portanto, na
manutenção da saúde óssea é a presença, em nível adequado, de vitamina D. Esse
pré- hormônio é obtido, sobretudo, por meio da exposição solar e quando essa é
insuficiente, pela suplementação.
Quem tem osteoporose
não pode praticar exercícios?
MITO - Mesmo quem tem a doença deve praticar
atividades físicas. No entanto, alguns tipos de exercícios devem ser evitados
(como, por exemplo, os de alto impacto) e por isso a orientação médica é
fundamental. A atividade física apropriada fortalece os ossos, músculos e
melhora o equilíbrio.
Existe predisposição genética
para osteoporose
VERDADE -
Indivíduos com histórico familiar têm mais chances de desenvolver a doença ao
longo da vida.
Suplementação cálcio
é desagradável e de difícil absorção no organismo
MITO – Até um passado recente, os suplementos
estavam disponíveis apenas em formato de comprimido e devido ao tamanho e o
sistema de compressão, eram de difícil deglutição e absorção. Mas hoje, já
existem no mercado alternativas como os tabletes mastigáveis, com sabores
agradáveis como chocolate e caramelo, eles também são práticos de ingerir. Além
de suplementar as quantidades necessárias de cálcio, os tabletes mastigáveis
combinam uma dose de vitamina D, facilitando a sua absorção, e ainda contam com
a Tecnologia Avançada de Dissolução de Sólidos (TADS), uma inovação, que
melhora expressivamente a dissolução do cálcio pelo organismo.
*Dezoito Comunicação
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