Orar =
Meditar
Paiva
Netto
Orar e meditar assemelham-se. Ser humilde, perante a Verdade, é conduta
imprescindível. Assim pensava o ilustre professor e missionário metodista Eli Stanley Jones (1884-1973), que
permaneceu largo período de sua vida na Índia e visitou várias vezes o Brasil: “A humildade é a essência da Criação Divina.
A primeira providência para o encontro com Deus é liquidar com o orgulho.
Quando a pretensão termina, o poder tem início”.
Convém igualmente recordar esta advertência de Confúcio (551-479 a.C.): “Pague
a Bondade com a Bondade, mas o mal com a Justiça”.
É oportuno, porém, destacar que o mestre de Mêncio não falava de
revanche, mas de Justiça.
A Oração Ecumênica de
Jesus
A Vocês, prezados leitores, pois, dedicamos a admirável rogativa que
Jesus nos legou, como um convite à reflexão nos momentos de angústia. Nunca é
demais elevar o pensamento e o coração ao Altíssimo. A Prece que o Cristo
ensinou, clara, concisa e prática, é perfeita para todos os instantes da vida,
na alegria ou na tristeza, mormente agora, num mundo em que tudo acontece com
velocidade espantosa. Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença
alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente espírito de
Caridade do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Qualquer pessoa, até mesmo
ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida.
É o filho que se dirige ao Pai, ou é o ser humano a dialogar com a sua elevada
condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência:
“Pai Nosso (ou diria o Irmão
Ateu, ó minha consciência que paira na altitude do meu ideal!), que estais
no Céu (e em toda parte ao
mesmo tempo), santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino (de Justiça e de Verdade). Seja feita a Vossa Vontade (jamais a nossa vontade) assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia
dai-nos hoje (além daquele que
sustenta o corpo, necessitamos do transubstancial, a comida que não perece, o
alimento para que o Espírito não esmoreça). Perdoai as nossas ofensas, assim
como nós perdoarmos aos nossos ofensores. Não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre.
Amém!”
Que a Paz de Deus esteja agora e sempre com todos nós!
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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