13º para aposentados –
conheça orientações para usar com educação financeira
Aposentados pelo INSS receberão a primeira parcela do 13º
salário a partir de 25 de agosto. Em meio a recessão econômica, é mais indicado
quitar dívidas, poupar para o futuro ou aproveitar para consumir? Com educação
financeira, o uso do valor tende a ser planejado com cautela, levando em
consideração a situação financeira do idoso hoje e no futuro.
A principal
orientação para os beneficiários neste momento é evitar utilizar a renda extra
para pagar dívidas. Os compromissos financeiros precisam ser honrados mês a
mês, conforme planejamento inicial. A expectativa em usar o 13º para pagar
dívidas é um sinal de alerta, que indica que a soma dos compromissos
financeiros está alta e que há risco de entrar na inadimplência.
A quem está
inadimplente, ou seja, com dívidas em atraso, a orientação é não se apressar em
usar o 13º para quitá-las. O primeiro passo é elaborar uma estratégia para sair
dessa situação, identificando todos os compromissos financeiros. É importante
considerar as principais dívidas, as de necessidade primária, como de energia,
água, gás e moradia, além das que incidem mais juros, como cheque especial e
rotativo do cartão de crédito.
Considerando as dívidas a serem pagas primeiro, algumas
orientações são importantes para negociá-las com o credor. Além da primeira
parcela do 13º, poupe uma quantia mensalmente para ter sucesso na negociação.
Se for parcelar o pagamento da dívida negociada, tenha certeza de que as
parcelas caberão em seu orçamento mensal.
Caso já seja um investidor, use parte do valor em seus
investimentos e a outra parte, direcione para a realização de um novo sonho. O
dinheiro poupado precisa ter objetivos correspondentes, como uma reserva para
emergências, uma viagem dos sonhos ou a reforma da casa, por exemplo.
Quem não tem dividas mas não poupa dinheiro pode achar que
está em uma situação tranquila, porém na verdade encontra-se em uma fase
preocupante. Isso porque, se não desenvolver o hábito de poupar e acabar
utilizando a primeira parcela do 13º para o consumo, pode entrar no
endividamento caso, no futuro, sofra qualquer imprevisto. Além de ter reservas
para situações emergenciais, é importante sair do consumismo inconsciente e se
tornar uma pessoa mais feliz, que realiza sonhos constantemente.
Independente de sua
situação financeira aproveite a oportunidade para:
•Fazer um
diagnóstico financeiro e saber exatamente o quanto você ganha e onde o seu
dinheiro está sendo gasto. Anote durante 30 dias tudo aquilo que consome,
incluindo despesas pequenas e supérfluas. Assim, conhecerá seu perfil
financeiro e saberá em quais pontos pode melhorar para levar uma vida de
realização de sonhos.
•Estabeleça pelo
menos três sonhos: um a ser conquistado em curto prazo, outro em médio e outro
em longo. Procure saber quanto custará para conquistar cada um dos seus
objetivos e defina o quanto será preciso poupar mensalmente para realizá-los.
Os sonhos de curto prazo se realizam em até um ano, os de médio entre um e dez
anos, e os de longo acima de dez anos.
•Com os sonhos
estabelecidos, procure poupar dinheiro para realiza-los o quanto antes. Elimine
gastos desnecessários e supérfluos e prefira pagar à vista para conseguir
descontos e direcionar os valores economizados para a poupança dos sonhos. Além
de ser uma pessoa realizada, assim você também terá boa saúde financeira,
baseada em hábitos de consumo sustentáveis.
•Invista o valor
poupado de acordo com o tipo de sonho que deseja realizar. Para sonhos de curto
prazo, a poupança é bastante indicada. Para sonhos de médio prazo, CDB, LCI e
LCA são interessantes. Para sonhos de longo prazo, considere a previdência
privada, por exemplo. Os rendimentos variam de acordo com o tempo em que o
dinheiro fica investido.
DSOP Educação Financeira
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