Rede social aproxima
amantes do vinil
Promover negócios e
aproximar pessoas com o mesmo interesse são as possibilidades da rede Luvnyl
Novidade do final da década de 1950, o vinil retomou seu
espaço no mercado da música. A prova disso é que os amantes do disco de vinil
passam a contar com uma rede social que busca aproximar pessoas e gerar
negócios: a Luvnyl – www.luvnyl.com – startup criada pelos curitibanos Rômulo
Troian e Lucas Stavitzki, e lançada oficialmente no mês de julho. Para os
aficionados, a experiência do vinil vai muito além da música.
“O vinil resgata uma relação antiga com a música, que é mais
do que apertar um botão, como é feito hoje em dia. Além da diferença sonora,
existe toda a experiência musical, que inclui o ritual de escolher um vinil na
prateleira, contar sua história, colecionar e buscar pelos discos mais raros”,
explica Rômulo Troian, idealizador da rede social Luvnyl e colecionador de
discos há mais de dez anos.
Troian ressalta que esse movimento de valorização do disco
de vinil foi o pontapé inicial de sua ideia. “O vinil é considerado um objeto
de desejo pelos colecionadores. Como encontrar os discos é a maior dificuldade,
surgiu a ideia da Luvnyl, que além de aproximar as pessoas com mesmo interesse,
tem o objetivo de gerar negócios. É um mercado em expansão, tanto que algumas
empresas estão reativando prensas antigas e voltando a produzir os discos”,
conta.
A Luvnyl é uma plataforma digital que permite o cadastro de
pessoas físicas e comércios, como lojas e sebos. Os usuários se registram com
seus dados pessoais, suas preferências musicais e sua “lista de desejo”,
marcando os discos que têm interesse em trocar ou comprar e adicionando os
amigos. “A rede destaca-se por ser mais
que uma plataforma que une vendedores e compradores. Traz uma característica
mais de rede social, promovendo troca de informações e aproximando pessoas com
o mesmo interesse”, explica Rômulo Troian.
A rede já conta com 1500 usuários cadastrados e mais de 10
mil discos. Cada participante atualiza sua página conforme o interesse:
compartilhar álbuns favoritos, encontrar grupos de discussão, vender e comprar
discos de outros amigos. "Queremos fazer com que os usuários se conheçam e
troquem ideias, contribuindo para a popularização do vinil", diz o
empresário.
Troian ressalta que o público-alvo são jovens com idades
entre 18 e 35 anos – que é o público que movimenta o comércio atual de vinil. “Temos um público bastante jovem, interessado
em resgatar essa tradição, e com possibilidade de movimentar dinheiro com esse
produto. A nossa intenção é fomentar esse mercado e fazer com que ele cresça
ainda mais”.
A rede social oferece ainda funcionalidades específicas para
sebos e lojas que vendem vinis. “As
empresas podem criar sua própria loja virtual dentro da rede. É um diferencial
bastante atrativo, pois, geralmente, os sebos são comércios pequenos, locais e
sem muitos recursos. Dessa forma, passam a ter acesso a um público muito
maior”, aponta Troian.
*Literato Comunicação e Conteúdo
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