sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Realidade nua e crua: o início do fim

Sem cor, sem cheiro e sem sabor; agente químico que atua no processo de nutrição e respiração do ser humano, às vezes calma e às vezes brusca, sólida, e por si só, o componente mais abundante na superfície do Planeta: água !
No mundo, a preocupação com a falta e o desperdício dela já se tornou quase inexistente: filósofos, cientistas, biólogos e professores vêm alertando sobre o problema da água desde quando os primeiros indícios de não conscientização surgiram.
Quando cai em forma de chuva, ela penetra na superfície terrestre abastecendo rios geradores de energia elétrica, germinando sementes, dando de beber a animais, participando do processo fotossintético, etc., sem sal e pronta para o consumo (quando potável).
O problema da água não é algo que está fora da nossa realidade, na verdade, está bem próximo, mas a ignorância tem tornado o ser desprovido de visão ampliada. O ser humano vem mudando constantemente de “humilde” para “hipócrita/arrogante”, se sujeitando no mundo como alienado.
Porém, o ser humano, buscando sempre o “ter” e não o “ser”, faz com que este bem mais precioso do que pedras preciosas se torne fonte de domínio e exploração, tornando-se gerador de economia e lucros, sem se preocupar com a devastação da fauna e da flora que o seu mau uso causa e, principalmente, com a devastação de ordem global.
Cada um precisa “acordar para a vida”, te rum choque de realidade: banhos que eram longos, futuramente serão bem curtos; carros lavados com mangueira estão fora de cogitação, deveremos evitar desperdícios até para lavar os cabelos, e o mais assustador: oito copos de água se tornarão meio!
Por um lado, há os indivíduos cuja ignorância, descaso ou alienação causam o mau uso de tal bem, buscando sempre satisfazer seu egoísmo sem se preocupar com os outros, gastando água em mangueiras enquanto conversam, escovando os dentes com a torneira aberta, tomando longos banhos, fazendo limpezas excessivamente desnecessárias, etc.. A realidade está estampada na cara do ser humano, “tapado” é quem não quer encarar. Ampliar os conhecimentos deveria ser o papel do ser humano, porém, são poucos os que querem fazê-lo. A realidade é essa e o ser humano tem uma grande culpa aí.
Por outro lado, há aqueles que buscam conscientizar a população dos riscos que o mau uso pode trazer, com companhas e avisos de precaução: a falta de água afeta a todos- da camada de ozônio até a superfície da atmosfera.
Portanto, cabe a nós resolvermos a situação, e não esperar que a solução “caia do céu”, pois de lá só cai chuva, e nem isto cai mais direito. Portanto, preserve enquanto é tempo ou a geração que está por vir irá sofrer mais do que já estamos sofrendo. Faça a sua parte antes que a realidade se torne mais dura ainda.

*Alunos Giseli de Moraes Damasio e Talmaturgo Iago da Silva, alunos da 3ª Série A, da Escola Manoel Martins, de Morro Agudo

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